quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
3º mandato: Inês Pandeló será diplomada quinta-feira.
Acontece nesta quinta-feira, 16/12, às 14 horas, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, a diplomação dos deputados eleitos para 2011/2014, entre eles, Inês Pandeló.
Mineira de Cataguases, Inês Pandeló veio para Barra Mansa ainda adolescente, onde ingressou na Comunidade Eclesial de Base da Igreja Católica e entendeu que a política é um dos grandes instrumentos de transformação da sociedade.
Em sua trajetória pública, Inês foi vereadora e única mulher prefeita de Barra Mansa, cidade onde reside até hoje. A partir do dia 1º de fevereiro de 2011, assume seu terceiro mandato consecutivo na Assembléia Legislativa do Estado do Rio.
- Me sinto muito honrada com a confiança depositada pelos eleitores de todo Estado em meu trabalho frente à Alerj. Quero dar continuidade a luta pela defesa da igualdade de direitos ntre homens e mulheres, pela preservação da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul e o desenvolvimento sustentável - destacou Inês.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Conheça Iriny Lopes, futura ministra do governo Dilma!!!
A deputada federal Iriny Lopes (PT-ES) vai ocupar a Secretaria Especial das Mulheres no governo da presidente eleita, Dilma Rousseff. Aos 54 anos, ela foi reeleita em 2010 para o seu terceiro mandato na Câmara dos Deputados. Seu trabalho como parlamentar inclui a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) da Casa, em 2005.
Iriny também já integrou o Conselho de Ética da Câmara e foi relatora do processo que culminou na cassação do ex-deputado André Luiz, do Rio de Janeiro, flagrado num diálogo em que tentava extorquir 4 milhões de reais do empresário de jogos Carlos Cachoeira.
Em 2009, foi relatora da CPI das Escutas Telefônicas Clandestinas, em que pediu o indiciamento do banqueiro Daniel Dantas, do grupo Opportunity. Deve-se à ação dos deputados dessa CPI o desmantelamento de um complexo aparelho clandestino de espionagem criado dentro do estado para bisbilhotar a vida de ministros, magistrados, advogados e jornalistas – em síntese, o embrião de um estado policial que contava com o aval da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), o apoio de membros da Polícia Federal e a simpatia e conivência de alguns juízes e procuradores da República.
A deputada está no PT desde 1984. Ela pertence a uma ala mais radical do partido a corrente interna Articulação de Esquerda e chegou a integrar a chamada “bancada agrária”, simpática ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Entre os grupos estrangeiros com os quais a ala radical petista sente afinidade, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) são aquelas em maior evidência. Essa guerrilha financiada pelo narcotráfico é vista pelos radicais como alvo de uma campanha difamatória do “imperialismo americano”. Fonte: Portal Veja.
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Quero meu partido de volta! Partido dos Trabalhadores (PT).
Por Wagner Hosokaw
Sei que o título não é novo e que já foi utilizado para reflexão, angústias e dialogo sobre os rumos do nosso partido, mas volta a ser necessário. No último dia 09 de dezembro deste ano (2010), nosso partido convocou a sua militância para uma reunião de executiva ampliada para debatermos a posição do PT e nossas ações frente ao trecho norte do Rodoanel apresentado pelo governo estadual tucano ao nosso governo municipal.
Motivos para não aceitar a proposta do trecho norte não nos faltaram na apresentação dos companheiros da Secretaria de Desenvolvimento Urbano (muito clara e competente por sinal), onde a proposta do governo atinge a zona norte da capital (SP) e a nossa cidade. E justamente em Guarulhos haverão grandes impactos sobre equipamentos públicos (o traçado do Rodoanel passa literalmente por cima de adutoras de água e estação de tratamento de esgoto do SAAE, escolas, praças, etc), não dá acesso ao sitio da Candinha na região do Sto Dumont, desapropria ou simplesmente desocupa milhares de famílias de suas casas e gera um muro que divide a cidade de seus cidadãos e cidadãs.
Compreendo bem a posição do nosso governo municipal. Em diversos momentos buscamos o dialogo sobre a construção dos presídios, da Febem (Fund. Casa), nas enchentes do Vl. Any, e em diversas outras áreas. A resposta do governo estadual tucano sempre foi o “não”ou a imposição autoritária sobre nosso município. Dialogo não foi o forte dos governos Covas-Alckimin-Serra, onde em áreas da CDHU que poderíamos ter mais moradias vieram os presídios, em desrespeito aos movimentos de direitos da criança e do adolescente venho a imposição das Febens e a resposta do governo estadual nas enchentes do Vl. Any venho o silêncio diante do muro da vergonha que o prefeito Kassab faz na divisa com a região.
Bem e agora sobre o Rodoanel? Estratégia é a arte de saber como chegar ao objetivo a partir de várias frentes, e no quadro das nossas táticas esta o governo, o partido, a bancada de vereadores, os movimentos sociais e a população organizada. Podem ser várias frentes com tarefas diferentes? Claro.
Entendemos que cabe o governo discutir tecnicamente os itens que trazem prejuízos a cidade e a população (o que já esta sendo feito), a bancada de vereadores em buscar a organização do povo (isto já esta sendo feito), os movimentos sociais com o trabalho de debater suas posições (que também esta sendo feito), e o partido…que precisa ter uma posição política.
E é nisso que quero me deter. A nossa reunião foi boa, bom debate, revelador. O que me incomodou foi o tom diante de algumas propostas.
Nós da Articulação de Esquerda (AE), tomamos posição interna para que o partido tomasse uma posição contrária ao Rodoanel diante do modelo viário proposto e a forma autoritária do governo estadual tucano. A posição do partido é uma resposta política. É de enfrentamento ao debate com a sociedade. Os resultados da luta e da posição do partido devem ser inclusive o acumulo de forças que teremos no final.
Mas essa proposta foi combatida por alguns companheiros (se são mesmo companheiros), de forma extremamente desrespeitosa. Fomos acusados de 1) apresentar proposta com viés de “movimento estudantil”; 2) que seria ruim governo e partido terem posição diferentes; 3) que seria ser “do contra”; 4) que o “povo” quer o Rodoanel por conta do “progresso”;
Bem a cretinice política existe. A amnésia política também. E por isso é preciso botar os pingos nos “is”.
Ter uma proposta derrotada não é o problema, vários companheiros apresentaram sua divergência com relação a nossa posição, de forma fraterna. Agora vamos lembrar que:
1) O movimento estudantil tem longa historia de lutas em nosso país e nosso mundo. Se existe Petrobras (e vários companheiros encastelados nos seus cargos – bem pagos por sinal), se deu por luta do movimento estudantil. Se a presidente Dilma está eleita, foi nossa candidata e agora presidenta, ela mesmo venho do…movimento estudantil. Inúmeras lutas e propostas que levaram a vitória do PT e do presidente Lula foram das resistências do movimento estudantil;
2) O governo e partido na disputa da sociedade nem sempre caminharam juntos, no debate da taxa de luz proposto pelo governo Eloi enfrentamos o debate no partido. Na defesa da emenda 29 para Saúde o PT nacional fez inclusive campanha a favor da sua aprovação e o próprio presidente Lula solicitou que a bancada do governo votasse contrária a proposta; Contradição? Não, o governo é liderado pelo PT, mas tem nas suas alianças o cerne das contradições;
3) Nunca propomos ser contra o Rodoanel (por ser contra) ou simplesmente dizer “não” – ou melhor dizendo, o PT ao longo dos seus 28 anos enfrentou grandes debates inclusive sendo contrário a medidas que prejudicaram o povo brasileiro. Dissemos não a divida externa e lutamos por uma nação independente do jugo financeiro do FMI, dissemos não a ALCA e por uma nação soberana, dissemos não as privatizações e na defesa do patrimônio e das riquezas nacionais. Ou seja, se dissermos “sim” submissamente a estes princípios com certeza não teríamos nem eleito Lula, e nem tornado o PT referencia de luta contra projetos de desenvolvimento que só atendem o “progresso”das elites brancas do país;
4) “Progresso” é a desculpa que fez com que as elites – empresáriais, latifundiárias, empreiteiros e banqueiros – pudessem as custas do povo brasileiro, explorar cada vez mais os trabalhadores/as que esperam o “bolo crescer” até os dias atuais. O governo Lula redistribuiu a riqueza arrecadada pelo poder executivo e não a que é consumida vorazmente por estas elites. Em nome do “progresso” querem privatizar/ internacionalizar a Amazônia, em nome do progresso Chico Mendes foi assassinado no Acre pelos grandes empresários e latifundiários, em nome do progresso o governo estadunidense promoveu as guerras do Alfeganistão e no Iraque;
Nosso debate é de que progresso estamos falando? Qual é o nosso modelo de progresso pergunto aos “sábios”companheiros defensores do modelo predatório e anti-povo diante do Rodoanel?
Mas o que mais me incomoda neste debate é a perda da capacidade de debater idéias, propor ações e fazer a luta política a favor de uma sociedade mais justa econômica, social e política. Alguns estão de fato embriagados com a ilusão do poder.
Sinto informar que o povo nos deu um mandato (de quatro anos), e nos avaliará a cada nova eleição. Se não disputarmos as consciências e não politizarmos a sociedade esta mesma população decidirá pela mudança conservadora. Só que ai será tarde, pois na cabeça de uma parte da sociedade, os conservadores (aquele que se conserva em algo ou algum lugar), seremos nós.
Fonte: Jornal Página 13.