sexta-feira, 30 de julho de 2010

Os paramilitares e a farsa colombiana


Por Mauro Santayana.

Não é novidade: a Human Rights Watch, organização internacional que monitora a violação dos direitos humanos no mundo, denunciou, ontem, em Bogotá, os novos crimes dos grupos paramilitares na Colômbia. Além dos assassinatos seletivos, há o deslocamento forçado de populações inteiras, sob a ameaça armada dos bandos de criminosos. Tais comandos contam com a proteção de setores das Forças Armadas, da polícia, de alguns promotores e de altas personalidades do governo de Uribe.

O país tem sido dos mais atingidos pela violência na América Latina, embora seja dotado de uma intelectualidade que se destaca entre os vizinhos. Não é só a pátria do romancista Gabriel García Márquez, como de excepcionais poetas e dramaturgos. Tal como outros países mestiços da Cordilheira, a Colômbia é dominada por uma minoria de grandes empresários, quase todos brancos, muitos de sobrenomes estrangeiros, que controlam os bancos, as indústrias e os meios de comunicação – e, da mesma maneira, o narcotráfico e as instituições do Estado.

A essas elites pertence o presidente Uribe. Contra elas, surgiram, ao longo do século 20, vários movimentos armados. O Estado não foi capaz de os vencer, com suas forças clássicas de repressão. Alguns empresários decidiram então financiar os paramilitares, que, oficialmente à margem do Estado, passaram a exterminar militantes de esquerda dos meios urbanos e camponeses, sob o pretexto de cumplicidade com as Farc. Esses grupos nunca enfrentaram frontalmente os guerrilheiros. Tratou-se de sórdido terrorismo: as vítimas são, em sua maioria, jovens sequestrados da periferia das cidades e moradores no campo. Fazem apenas “número” para justificar o dinheiro recebido. Formaram-se, assim, grupos de assassinos, alguns criminosos comuns, egressos ou fugitivos das prisões, ex-militares e ex-policiais, traficantes de drogas e desempregados, todos armados, municiados e pagos, conforme o número das vítimas abatidas.

Há indícios fortes de que tais grupos receberam ajuda e treinamento da CIA, embora os norte-americanos o neguem. O que não negam é a presença de consultores e assessores que “ajudam” as forças “regulares” da Colômbia a combater os guerrilheiros, a pretexto de reprimir o tráfico de drogas.

O Estado colombiano se transformou em assustadora quimera. Membros destacados do governo Uribe são acusados de cumplicidade com os paramilitares. O próprio Uribe, quando governador do estado de Antioquia, cuja capital é Medellín, patrocinou o grupo Convivir, organização de fachada de exterminadores, financiada pela grande companhia bananeira Chiquita – conforme documentos norte-americanos. Esses mesmos documentos apontavam, no início do governo de Uribe, o então chefe do Exército, Mario Montoya, de cumplicidade com um grupo de extermínio que havia eliminado pelo menos 14 pessoas em Medellín.

Entre 2003 e 2006, o governo colombiano, sob a pressão da opinião pública mundial, “promoveu a desmobilização” de 30 mil membros das organizações paramilitares, mas há provas de que se tratou de uma farsa. “Como resultado – diz textualmente o informe do HRW – muitos grupos atuaram de forma fraudulenta e recrutaram civis para que passassem como paramilitares durante a desmobilização, e assim preservaram ativos seus quadros”. Os verdadeiros chefes e subchefes dos grupos se ocultaram, e voltaram a matar meses depois. A partir de 2007, esses grupos voltaram à luz do dia – calcula-se entre 4 mil e 10 mil o número atual de seus efetivos.

O informe refere a denúncia de que um chefe de promotores de Medellín, Guilherme Valencia Cossio – irmão do ministro do Interior e Justiça de Uribe – seria colaborador de um desses grupos de paramilitares. O fato é que há clara condescendência e envolvimento de altos funcionários do governo de Álvaro Uribe – há quase oito anos no poder, com os grupos de extermínio.

O presidente Barack Obama, quando candidato, anunciou que, eleito, cortaria a ajuda à Colômbia. Hillary Clinton, como secretária de Estado, negociou a instalação de bases norte-americanas no país, e tem garantido o apoio decisivo de Washington a Uribe e seu grupo.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Macaé tá ligada no 1399

Foi com o misto de experiência e juventude que Taffarel 1399 tomou algumas ruas de Macaé, no Norte Fluminense, no final da tarde desta quarta-feira. A panfletagem com a presença do próprio candidato a deputado federal passou pela praça principal da cidade e rodou as ruas próximas, indo inclusive à sede do PT em Macaé.

Taffarel 1399 falou com moradores e trabalhadores que se identificaram com a força da juventude e a renovação na Câmara dos Deputados. A cidade, que é comandada por uma mesma família há mais de 20 anos, clama por um projeto de esquerda que traga projetos populares com o povo como protagonista. E foi assim, ligado e na luta, que Taffarel 1399 conversou com os macaenses.

20 anos de Acari, 17 de Candelária: memória da impunidade


por Viviane Oliveira - 25/07/2010

Vila do João | RJ

Familiares de vítimas da violência do Estado, com apoio de movimentos sociais, marcham para lembrar chacinas da Candelária e de Acari e protestar contra criminalização da pobreza

As histórias são muitas, mas a dor é a mesma. Mães que perderam seus filhos violentamente reuniram-se em frente à Igreja da Candelária, no centro do Rio, neste dia 23 de julho. A data marca os 17 anos do assassinato de oito jovens no local. Com o apoio de diversos movimentos sociais, a “Caminhada em Defesa da Vida” reuniu cerca de duas mil pessoas que protestavam contra a impunidade e a violência do Estado.

O ato, que já está em sua 17ª edição, adotou este ano como tema os 20 anos do Caso Acari. Na ocasião, 11 jovens foram sequestrados por policiais. Até hoje, seus corpos não foram encontrados e o inquérito não foi concluído.

“É difícil o Estado investigar crimes quando os prováveis autores são policiais militares e civis. Isso mostra como é necessária a organização da sociedade. As Mães de Acariforam pioneiras nessa luta, dos familiares de vítimas por justiça e por mudança social”, diz Maurício Campos, da Rede contra a Violência.

Marilene Lima e Souza, uma das Mães de Acari, desabafa: “A justiça não está ao nosso alcance. Mas, enquanto eu tiver forças, vou continuar na luta para saber o que realmente aconteceu com minha filha. Quero ter o direito de enterrar o que sobrou dela”. Na época do assassinato, Rosana Souza Santos, filha de Marilene, tinha 17 anos.

O grupo, que inicialmente tinha 10 mães, hoje conta com apenas quatro. “Depois do assassinato da Edméia, algumas mães ficaram muito assustadas e acabaram se afastando. O temor só diminuiu com a morte do policial conhecido como Peninha, que foi apontado como chefe do grupo de extermínio que teria executado minha filha e os outros jovens”, diz Marilene.

Licença para matar

O apoio dos movimentos sociais aos familiares das vítimas da violência é fundamental. É o que aponta Márcia Jacinto, mãe de Henry Silva Gomes, morto pela polícia aos 16 anos de idade, no Lins, zona norte do Rio. “Só desta maneira, nós, moradores de comunidades, podemos mostrar o que realmente acontece lá dentro e é ignorado pelo poder público”, diz. Para ela, não há interesse por parte das autoridades em ouvir ou investigar as atrocidades que acontecem nas favelas: “A polícia declara auto de resistência, o delegado assina e o poder judiciário enterra. Se nós não corrermos atrás, outras mães vão continuar chorando”. O inquérito da morte de Henry registrou que ele era traficante, portava um revolver 38, trouxinhas de maconha e trocou tiros com a polícia. “Tudo mentira”, afirma Márcia.

Em 2003, cinco jovens do Morro do Borel, zona norte do Rio, foram mortos pela polícia e no registro de ocorrência também foi alegado auto de resistência. Maria Dalva da Costa, mãe de Tiago da Costa Correia da Silva, uma das vítimas, diz que essa alegação é apenas uma desculpa que a polícia utiliza para matar: “Eles disseram que o meu filho e os outros quatro meninos estavam armados e que trocaram tiros. Na verdade, eles eram trabalhadores e, acima de tudo, jovens brasileiros. Meu filho foi enterrado como traficante e foi muito difícil para mim provar que ele não era”. Dois dos envolvidos na chacina foram absolvidos, um foi condenado - mas já está em liberdade - e outros dois, que ainda não foram julgados, estão respondendo ao processo em liberdade.

O fantasma da tortura

Outra face da violência do Estado, que assombra os presídios e carceragens do Brasil desde a época da ditadura militar, é a tortura. O filho de Indaiá Maria Mendes Moreira foi preso em fevereiro de 2009 e levado para a carceragem de Neves, em São Gonçalo. Lá o jovem Vinícius Moreira Ribeiro passou 22 dias até que a mãe recebesse a notícia de sua morte: “No dia em que eu cheguei com o alvará de soltura, fique sabendo que ele não estava mais lá. Meu filho foi morto dentro da carceragem e os policiais disseram que ele tinha caído e batido com a cabeça. Ele completaria agora 22 anos, foi criado com todo amor, carinho, e tiraram a vida dele por meio de tortura”.

Um dos panfletos distribuídos durante a passeata conta a história de Andreu Luis da Silva de Carvalho, jovem morador do Cantagalo torturado e assassinado por seis agentes do Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas) em 1 de janeiro de 2008. O caso aconteceu no Centro de Triagem (CTR), instituição destinada a “ressocializar jovens infratores”, e é apontado pelos movimentos, ao lado de vários outros exemplos, como parte de uma “política de extermínio e criminalização da pobreza”.

A manifestação foi finalizada com um ato político-cultural em frente à Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro, na Cinelândia. Representantes de entidades e vítimas da violência discursaram ao microfone e lembraram também os 20 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. Outra atividade para relembrar as chacinas e a impunidade foi realizada neste domingo (25), no Grêmio Recreativo Escola de Samba Favo de Acari.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Plebiscito pelo Limite de Propriedade da Terra


PLEBISCITO

CAMPANHA PELO LIMITE DA PROPRIEDADE DA TERRA

A CUT é uma das 54 organizações que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo. Nos dias 01 a 07 de setembro as organizações do Fórum realizarão junto à sociedade um Plebiscito Popular para decidir se o Brasil deve incorporar na sua Constituição um novo inciso no artigo 186 (que trata da função social da terra) para limitar o tamanho máximo da propriedade em 35 módulos fiscais.

O Plebiscito é parte da Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra. As organizações do Fórum compreendem que limitar a propriedade da terra é uma medida que assegura a justiça social e ambiental no país e, portanto, abrem este debate à sociedade brasileira para que ela opine e participe.

Segundo os dados do Censo do IBGE (2006), os 5.175 milhões de estabelecimentos existentes no Brasil com uma área total de 329,9 milhões de hectares, acham-se assim distribuídos: 1%, correspondente a 46.991 mil estabelecimentos com mais de 1000 hectares, detém 146,5 milhões de hectares, ou 44% da área total, enquanto os 99% restantes, perfazendo 5,128 milhões de estabelecimentos, ocupam apenas 183,3 milhões de hectares, ou 66 % de toda essa área.

Os grandes proprietários de terras atentam contra o meio ambiente, reduzem drasticamente as já precárias condições de vida das comunidades tradicionais, não cumprem a função social da terra, além de comprometer qualquer desenvolvimento em bases sustentáveis.

Diante da importância desta agenda para a classe trabalhadora brasileira, a CUT convoca suas estaduais (as que ainda não o fizeram) a agendarem Plenárias para discussão e aprofundamento sobre o tema e socializarem informações com as demais organizações presentes na Campanha.

Alertamos para outras importantes datas:

12 de agosto: Dia Nacional de Mobilização – Essa data foi definida na II Plenária Nacional do Fórum realizada nos dias 15 a 17 de julho, em Brasília. Foi escolhida devido aos 27 anos do assassinato da líder rural companheira Margarida Maria Alves, símbolo de luta e resistência.

Para este dia estão sendo propostos atos simbólicos nas praças, assembléias, câmaras, vigílias, diálogos com a população para discutir a importância de limitar a propriedade da terra contextualizando a luta no campo brasileiro.

30 de agosto: Panfletagem – Neste dia deverá haver distribuição de panfletos e materiais diversos sobre a campanha nos estabelecimentos, estações e demais pontos de grande movimentação da população.

01 a 07 de setembro: Plebiscito pelo Limite de Propriedade da Terra

Saudações Cutistas

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Viva o 26 de julho, Dia Nacional da Rebeldia Cubana!



Aproxima-se mais um 26 de julho, importante data no calendário cubano que rememora o corajoso assalto aos quartéis de Moncada e Carlos Manuel de Céspedes em 1953 sob o comando de Fidel Castro e Abel Santamaria.

Esta data deu nome ao Movimento 26 de julho, uma grande organização que 6 anos depois triunfou sobre a ditadura de Fulgêncio Batista e garantiu a tomada do poder pelo povo em Cuba.

Por isso, não podemos deixar de festejar este dia. PARTICIPE DAS ATIVIDADES!

Panfletagem na Praça Ramos
Esta atividade, realizada todos os anos, é um importante momento de contato com a população e esclarecimento sobre Cuba e sua revolução.
Data: 26/07, segunda-feira
Horário: 15h
Local: Praça Ramos de Azevedo – em frente ao Teatro Municipal de SP
Obs.: MESMO COM CHUVA haverá a atividade

Ato político na APEOESP
Durante a noite faremos um ato político para aprofundar o conhecimento sobre esta data e também para marcar nossa posição em defesa da Revolução Cubana.
Presença confirmada do Cônsul Geral de Cuba em São Paulo, Lázaro Mendes.
Teremos também intervenções musicais de Tiaraju Andrea, apresentando repertório de músicas cubanas.
Data: 26/07, segunda-feira
Horário: 19h
Local: Auditório da APEOESP
End.: Praça da República, 282

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Por que Chávez rompeu relações com a Colômbia

Hugo Chávez, presidente da Venezuela

Por Breno Altman do site Opera Mundi

Nas últimas semanas, o presidente venezuelano Hugo Chávez passou diversos sinais conciliadores para o mandatário eleito da Colômbia, Juan Manuel Santos, que tomará posse dia 7 de agosto. O retorno também foi promissor: o novo chefe de Estado colombiano revelou-se disposto a construir uma agenda positiva, que permitisse o pleno reatamento entre os dois países.

Mas a aproximação foi fulminada pela ação de Álvaro Uribe, desconfortável com a autonomia de seu sucessor e o risco de perder espaço na vida política do país. Mesmo sem qualquer incidente que servisse de pretexto, jogou-se nos últimos dias a reativar denúncias sobre supostos vínculos entre as Farc e a administração chavista.

O ápice da performance uribista foi a atual reunião da OEA (Organização dos Estados Americanos), que se realiza em Washington. Bogotá apresentou provas para lá de duvidosas, que sequer foram corroboradas por seus aliados tradicionais, de que a Venezuela estaria protegendo e acobertando atividades guerrilheiras. A reação de Caracas foi dura e imediata.

A decisão pela ruptura de relações diplomáticas, no entanto, pode ser provisória. O próprio presidente Chávez, nas primeiras declarações a respeito dessa atitude, reafirmou a esperança de que Santos arrume a bagunça armada pelo atual ocupante do Palácio de Nariño. Mas reiterou sua disposição de enfrentar e desqualificar a estratégia de Uribe.

O presidente colombiano parece mirar dois objetivos. O primeiro deles é interno: a reiteração da “linha dura” como política interna facilita sua aposta de manter hegemonia sobre os setores militares e sociais que conseguiu agregar durante seu governo. O segundo, porém, tem alcance internacional. O uribismo é parte da política norte-americana para combater Chávez e outro governos progressistas; mesmo fora do poder, o líder ultradireitista não quer perder protagonismo e se apresenta como avalista para manter Santos na mesma conduta.

Fontes do Palácio de Miraflores não hesitam em afirmar que as provocações de Uribe, além de fixar seu alvo no presidente venezuelano, seriam estranhamente coincidentes com o discurso de José Serra e Indio da Costa no Brasil, retomando a pauta de eventuais relações entre o PT e a guerrilha colombiana. Esses analistas afirmam que o governante de Bogotá deu um lance para se manter em evidência na disputa regional entre os blocos de esquerda e direita.

Autoridades venezuelanas, nos bastidores, se empenham para que haja uma condenação generelizada, dos países latino-americanos, à conduta de Bogotá e ao cúmplice silêncio norte-americano. Não desejam que outras nações sigam o caminho da ruptura, mas Chávez parece convencido que seu colega colombiano não poderá ser detido com meias-palavras ou atos de conciliação.

Breno Altman é jornalista e diretor editorial do site Opera Mundi (www.operamundi.com.br)

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Programa de Governo de Dilma e os radicais do PT

A coordenação de campanha de Dilma registrou no TSE um Programa de Governo que defendia algumas posições consensuais na esquerda partidária e social brasileira, e que foram aprovadas no 4º Congresso Nacional do PT no inicio de 2010.

Algumas dessas posições provocaram ampla reação contraria por parte da direita do país, principalmente de grandes meios de comunicação como a TV Globo, a Revista Veja e a Radio CBN. A linha editorial de todos foi (e é) associar as propostas como dos radicais do PT e que esses estariam controlando a campanha Dilma. Na coalizão eleitoral coube ao PMDB ser o porta-voz da reação, na condição de vice na chapa presidencial.

Radical e radicalismo foi a palavra da hora para agitar e unificar sentimentos anti-PT na sociedade e ajudar ao candidato tucano. Mas o que se está chamando de radicalismo é: 1) diminuição da jornada de trabalho sem diminuição de salários; 2) taxação de grandes fortunas; 3) controle social dos meios de comunicação; 4) reforma agrária.

Essas medidas se situam claramente como de ordem capitalista, e podem ser observadas em vários dos países chamados desenvolvidos. Podemos então reforçar que as elites nacionais rechaçam sempre com muita virulência toda e qualquer medida que contribua minimamente com a diminuição das desigualdades, visto que isso implica em sua perda de privilégios e regalias. Por outro lado o suposto radicalismo beneficiaria a enorme maioria da população no Brasil.

Não há muito tempo a OIT (Organização Internacional do Trabalho) trouxe a publico que a redução da jornada para 40 horas semanais atingiria 18,7 milhões de trabalhadores brasileiros, que teriam mais tempo para o lazer, o estudo, ficarem com a família, descansar. O que certamente não faz parte das preocupações das elites que passam férias na Europa e seus finais de semana nas caríssimas casas de praia ou do campo.

A taxação das grandes fortunas e heranças, e o aumento de impostos para os mais ricos significariam cobrar dos que têm mais para desonerar os que têm menos. Desse modo contribuindo para a diminuição da nossa imensa desigualdade social, econômica e política.

André Taffarel

Candidato a Deputado Federal - 1399

terça-feira, 20 de julho de 2010

Campanha declarada da imprensa contra petistas pode ser ilegal

Por Eduardo Guimarães do Blog da Cidadania

Sugiro ao leitor que leia atentamente este post porque dele resultará um possível e inédito esforço da sociedade civil para combater o uso ilegal de poder econômico e de recursos públicos por empresários do setor de comunicação, em claro favor de uma facção política.

Para entender a questão que estou propondo voltemos à última terça-feira (13/7), quando o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) multou o jornal O Estado de Minas em R$ 7 mil por fazer “campanha antecipada” para o candidato do PSDB à Presidência, José Serra.

Segundo notícia vagamente reproduzida em alguns grandes portais de internet – e que as imprensas escrita, televisada e radiofônica esconderam total ou parcialmente –, “O veículo foi acusado pelo Ministério Público Eleitoral (MPE) de publicar, em seu caderno de política, no dia 10 de abril deste ano, reportagem alusiva ao lançamento da pré-candidatura de José Serra à Presidência da República”.

A denúncia do MPE foi acolhida pela ministra substituta do TSE, Nancy Andrighi, que multou o jornal mineiro.

Por certo, não é a primeira vez que um meio de comunicação é multado por fazer campanha ilegal para um candidato, mas não me lembro de outro caso igual envolvendo um veículo do porte de O Estado de Minas.

O fato supra mencionado me voltou à mente na manhã deste sábado (17/7). Como a minha filha caçula, de onze anos, está novamente internada, a fim de passar o tempo entre a noite de sexta-feira até agora, devorei vários jornais e revistas comprados na banca em frente ao hospital.

Foi aí que me veio o pensamento de que os mais eminentes órgãos de imprensa escrita estão fazendo campanha eleitoral em favor de Serra tanto quanto o Estado de Minas, só que na forma de campanha negativa contra Lula, Dilma e o PT.

Impressionou-me a avaliação desses órgãos de imprensa todos juntos. É impossível ler qualquer um deles sem que a enorme dose de más notícias contra o presidente da República, contra a sua candidata e contra o partido dos dois chame a atenção do leitor.

Comprei O Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo, O Globo e as revistas Veja e Época

Todos juntos continuam acusando a campanha de Dilma de ter feito dossiê contra Serra e Eduardo Jorge valendo-se do poder do governo Lula sobre a Receita Federal.

Todos juntos contam que a Sociedade Interamericana de Imprensa considerou o governo Lula antidemocrático e o acusou de atentar contra a liberdade de imprensa.

Todos juntos criticam Dilma por “guardar dinheiro debaixo do colchão”, valendo-se de declaração de bens dela à Justiça Eleitoral ao se registrar como candidata.

Todos juntos manipularam o comparecimento de público ao comício com Dilma e Lula no Rio. A Folha chegou a dizer que só mil pessoas foram ao evento, o que, lendo a matéria, descobre-se que foi o que restou de público depois de cair um temporal.

Todos juntos acusam o presidente Lula de “violar as leis” por apoiar publicamente a sua candidata, ignorando total ou parcialmente que Serra também está sendo multado por infringir a lei eleitoral.

As poucas notícias desfavoráveis a Serra, além do volume infinitamente menor delas, tampouco aparecem na primeira página ou na capa desses veículos. E aparecem bem pouco. Para cada 10 notícias ou comentários contra os petistas aparecem, no máximo, um ou dois contra os tucanos, se tanto.

Afirmo publicamente que os jornais O Estado de São Paulo, Folha de São Paulo e o Globo, bem como a revista Veja, fizeram e continuam fazendo campanha escancarada para Serra e campanha negativa contra Lula, Dilma e o PT fora da época permitida pela lei eleitoral.

A mera análise de um período maior de tempo revelará uma prática sistemática desses órgãos de imprensa de fazerem campanha negativa contra os petistas. É preciso trazer esses números à ordem do dia. Há que apurá-los, divulgá-los e entregá-los à Justiça.

Vale lembrar que o conceito de “campanha eleitoral negativa” surgiu recentemente, quando o sindicato dos professores paulistas, a Apeoesp, promoveu atos públicos contra o governo do Estado, o que foi considerado campanha negativa contra Serra pelo TSE, que multou o sindicato.

A sociedade civil não pode mais aceitar que a imprensa faça campanha tão descarada contra Lula, Dilma e o PT e a favor de Serra e do PSDB. A mesma Justiça Eleitoral que está punindo políticos e meios de comunicação por campanha antecipada, tem obrigação de reconhecer e punir o volume impressionante da campanha escancarada dos veículos supra mencionados.

Que fazer, diante de uma situação de afronta às leis e de verdadeira chacota por parte de uma mídia que se transformou em linha auxiliar da campanha presidencial tucana? Novamente, acho que será preciso jogar a sociedade civil em cima deles.

Só que essa ação precisa ser muito bem estudada. Até porque, dará um trabalho enorme quantificar o volume impressionante de matérias atacando Lula, Dilma e o PT. E é justamente na quantificação dessas matérias, na desproporção absurda em relação aos candidatos que está o fio da meada.

Desta forma, pretendo formar um núcleo de pessoas dispostas a colaborar com a preparação de uma reação da sociedade civil à afronta que esses grandes órgãos da imprensa escrita estão praticando contra as leis.

Estudaremos se caberá de fato ao Movimento dos Sem Mídia tomar uma atitude nessa questão. Sendo assim, quero formar um grupo de filiados ao MSM ou não para que reunamos todo o material necessário a uma medida judicial. Aceitaremos voluntários para a tarefa.

Estou entrando em contato com o setor jurídico do MSM, pedindo estudo do assunto e propondo que nossa organização se reúna talvez até com juristas independentes para melhor analisarmos as opções de reação ao abuso da imprensa escrita.

Será nesse momento que precisaremos do esforço de todos vocês para que consigamos, novamente, outros milhares de assinaturas de apoio à medida que nós, do MSM, poderemos vir a tomar conforme a natureza da análise do nosso setor jurídico.

Peço a cada uma das centenas de pessoas que acabam de se filiar à ONG que consiga apoios à possível representação ao MPE, pois esses apoios, chegando novamente aos milhares, colocarão a Justiça na obrigação de dar uma reposta séria e muito bem ponderada à propositura que lhe poderá ser feita.

Em minha visão, seria facílimo provar que Globo, Folha, Veja e Estadão estão fazendo campanha para Serra desde muito antes do permitido pela lei tanto quanto fez o jornal O Estado de Minas.

Bastará apurar o que fizeram esses veículos no decorrer deste ano. Está tudo muito bem registradinho. Claro que virão com aquela conversa de que são isentos e de que tratam todos os candidatos da mesma forma, mas será brincadeira de criança provar que é mentira.

Logo, logo voltarei ao assunto para tratá-lo em bases mais concretas. Aguardem-me.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Que venha a próxima Copa


Por Bruno Elias

Arrisco a me incluir entre os brasileiros apaixonados pelo futebol. Não dos fanáticos, que começam a ler o jornal pelo caderno de esportes ou que trocam qualquer compromisso pela transmissão do jogo de domingo, mas dos que ainda se surpreendem com a força desse esporte manejado por pés (!) ao assistir eventos como a Copa do Mundo na África.

Quando guri, estava entre os que estropiava os dedos em terrenos baldios atrás de “dentes de leite” e que, arriscando alguns chutes e passes em pequenos torneios, via nas diferentes chuteiras dos meninos essa capacidade às vezes silenciosa do futebol em diluir e ao mesmo tempo realçar as diferenças sociais entre os nossos.

Em minha memória, entre recordações desorganizadas, a vitoriosa Copa de 1994 se destaca. Para alguns, era a volta por cima, vinte e quatro anos depois do tricampeonato, da seleção brasileira ao seu suposto lugar de direito depois de frustradas tentativas, como a da bela seleção dirigida por Telê Santana em 1982. Para outros, aquela comoção e envolvimento era algo novo e encantador, renovando em muitas infâncias o acalentado sonho de ser jogador de futebol ou a paixão pelo esporte divulgado no Brasil por Charles Miller. Daquele Tetra, guardaria mais lembranças do que dos três campeonatos seguintes, já que Ronaldos e Rivaldos seriam incapazes de renovar a empolgação de outrora. Poderia recordar a escalação da Copa nos EUA, mas dificilmente o faria com o mesmo nível de detalhe em relação à 1998, 2002 e 2006, seleção do penta incluída.

Meio desligado com o que acontecia no mundo da bola, cheguei a esta Copa de 2010 com a mesma conversa fiada de muitos de que “a Copa tá desanimada” e de que não ia me “engajar” em acompanhá-la. A propósito, engajar é um termo bem adequado à relação de muitos brasileiros com o futebol. Brigamos, debatemos, choramos, sorrimos, levantamos dados, enfim, dedicamos uma parte importante de nosso tempo e atenção a um esporte que é compreensivelmente chamado de paixão nacional. Porque em Pindorama é assim: qualquer um se arrisca a palpitar sobre futebol. Não precisa entender, saber como são marcados os impedimentos ou quantos jogadores podem ser substituídos a cada jogo. Falar de futebol é admitido a qualquer um (hábito democrático que não deveria anistiar as banalidades e o lugar comum dos “comentaristas profissionais”, aceitos sem muita contestação).

Nesta Copa, não demorou muito para a realidade contestar o desânimo anunciado. Em um piscar de olhos surgiram carros pintados, bandeiras nas janelas e camisas da seleção canarinho vendidas aos montes nas ruas. Para alguns, inclusive, a Copa começaria antes, com o anúncio da convocação feita por Dunga para o mundial. As críticas, é claro, foram centradas na ausência de atletas que na época estavam jogando bem, a exemplo de Neymar, Ganso, entre outros. Firula, a meu ver, um pouco exagerada porque mesmo com essas frustrações pontuais e a ênfase defensiva do nosso time, deveríamos reconhecer que não estamos mais tão bem servidos de alternativas como antes.

A seleção dos “comportados” de Dunga tampouco era uma seleção ruim. Na verdade, tinha a cara do seu treinador, ex-volante e técnico vitorioso, que não joga para a torcida, mas dispunha de um currículo respeitável de títulos e vitórias recentes. Mesmo ignorando a tradição do nosso jogo bonito, o fato é que dentro de um quadro de mediocridade quase generalizada, nossa seleção era até capaz de ganhar esta Copa. Um sinal revelador desses novos tempos, em que o melhor jogador do Brasil foi um zagueiro e não um atacante. Grande Lúcio!

Talvez seja por este realismo que, mesmo não estando entre os maiores admiradores do técnico brasileiro, não me incluí na frente anti-Dunga, que ia desde os santuaristas do “futebol arte” até setores expressivos da grande mídia, como a Rede Globo. Só não imaginava que este conflito provocaria alguns dos melhores momentos da Copa, como o sonoro e global (literalmente) “Cala a Boca Galvão” e as revelações trazidas à tona sobre os bastidores da cobertura jornalística do campeonato.

A briga de Dunga com a Globo, sobretudo no que toca a sua resistência em dar a tradicional e, registre-se, negociada exclusividade à emissora carioca deu muito pano pra manga. Barrada na porta da concentração, uma irritadiça Fátima Bernardes receberia tratamento bem diferente daquele dado em outras Copas, quando sua presença constante dentro do ônibus da seleção e nas dependências dos alojamentos dos jogadores era parte de um lucrativo jogo combinado com o presidente CBF, Ricardo Teixeira.

A estocada de Dunga em um dos repórteres da emissora numa coletiva de imprensa e o pito ao treinador tentado pelo Fantástico seriam respondidos por milhares de internautas com mais um “cala boca” virtual (agora ao apresentador Tadeu Schmidt, que tomou as dores da empresa no horário nobre de domingo) e o lançamento, no dia seguinte, de uma campanha de boicote às transmissões do maior grupo de comunicação do país. Essa mobilização espontânea de vários torcedores pode até não ter gerado perdas substanciais de audiência, mas o #diasemglobo provocou um debate importante sobre a decadência de uma emissora que não mede esforços para impor seus interesses econômicos acima de uma cobertura jornalística plural e de qualidade.

E assim continuaria, acompanhando pela tela de outras emissoras e pela internet, os momentos finais da primeira Copa realizada em solo africano. África, inclusive, da qual falamos pouco durante essas semanas, como se fosse possível esconder pelos milhões em patrocínios e os belos estádios que receberam o Mundial, as mazelas sociais que foram historicamente impostas aos povos deste continente irmão.

Com a precoce eliminação do Brasil, ainda torceria sem sucesso para Gana, Argentina, Paraguai e a “Celeste” uruguaia. Especialmente por torcer pelos argentinos, ouviria muitas piadas e contestações. Mas que culpa eu tenho por não concordar com esse preconceito ridículo que é estimulado pelos meios de comunicação e extrapola a razoabilidade de uma rivalidade esportiva, não raro flertando com preconceitos dos mais reacionários contra nossos vizinhos?

Tanto menos teria por admirar Maradona, não só pelas suas posições progressistas, como a reiterada solidariedade à Revolução Cubana ou à luta das Mães da Praça de Maio, para ficar em apenas dois exemplos, mas sobretudo pela força moral e espírito de equipe que o tornava quase um 12º jogador da seleção portenha. Dentro de campo, o ex-camisa 10 argentino pode até não ter superado Pelé ou mesmo nosso Garrincha, mas hoje, enquanto um anódino Edison Arantes faz comercial de qualquer coisa que aparece, “dom Diego” tem ajudado a retomar as melhores tradições de um futebol ousado, ofensivo e com muitos gols (ainda que insuficiente para resistir ao trator alemão nas quartas de final).

No fim, para quem tinha expectativa de ver uma mini-edição da “Copa América” ou times africanos jogando bem como nos mundiais sub-20 e Olimpíadas, ficou a frustração de ver uma final européia entre Holanda e Espanha, vencida por merecimento por esta última. E foi no vácuo de um futebol pouco vistoso que outros personagens acabaram roubando a cena, seja a serelepe bola Jabulani, a estridente vuvuzela, o pé frio de Mick Jagger ou o vidente polvo Paul.

Mal nos despedimos da África e os olhos dos que gostam do esporte que a Copa celebra de quatro em quatro anos já se voltam para o Brasil, sede do próximo mundial. Profundamente enraizado na cultura popular do povo brasileiro, o futebol deveria ser levado mais a sério pelos que querem fazer do nosso país um lugar mais justo e democrático.

A realização de grandes eventos esportivos como a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro em 2016 criará novas oportunidades de emprego e simboliza um importante reconhecimento internacional do nosso País. No entanto, a Copa brasileira deve se propor a ser mais que um amontoado de jogos ou um novo filão para o apetite voraz das empreiteiras responsáveis pelas obras de infraestrutura.

Se queremos disputar uma visão de mundo democrática e popular em amplos setores da população, deveríamos iniciar desde já um grande debate nacional sobre a mercantilização desse esporte e uma luta contundente para diminuir o poder político dos cartolas do futebol brasileiro e mundial. Entre outras coisas, é preciso incidir na disputa ideológica das torcidas, no combate à corrupção empresarial e na defesa de condições de trabalho decente para os jovens atletas, desde as categorias de base. Não há polvo no mundo que consiga prever se teremos, além de um hexacampeonato, mais essa vitória. Afinal, a imprevisibilidade do futebol é uma de suas maiores virtudes e a despeito da sagacidade do molusco alemão, a tal “caixinha de surpresas” sempre arma das suas.

Bruno Elias
Coordenador de relações internacionais da JPT

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dilma conclama militância a lutar para que o Brasil não volte atrás





A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, convocou hoje a militância para participar e se integrar ao comitê nacional da campanha, inaugurado em Brasília. O comitê foi instalado no Edifício Vitória, no Setor Comercial Sul da capital federal.

Aqui nesse comitê os partidos terão vez, mas quem também terá vez é esse povo aguerrido, que vai trabalhar para que nós não voltemos para trás. Vamos juntos com a força do povo. Com a nossa força e todos juntos. Podem contar comigo. Eu vou contar com todos vocês, disse Dilma para centenas de pessoas.

O candidato a vice-presidente, o deputado Michel Temer (PMDB-SP), afirmou que o público de Brasília era um dos mais animados que já tinha visto e que se orgulha de estar ao lado de Dilma nessa caminhada, assim como as mulheres do Brasil.

O que eu quero dizer a todos é que eu tenho um orgulho extraordinário de partilhar essa campanha com a candidata Dilma Rousseff. As brasileiras estão animadas ao saber que uma mulher será presidente do Brasil, disse.

A petista voltou a dizer que o país está preparado para ter uma mulher na presidência e que como uma mãe cuidará dos brasileiros e avançará com a obra do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na minha infância eu quis ser bailarina, trapezista ou do corpo de bombeiros, essa era a situação da minha geração, elas não podiam querer ser presidentes. A partir da minha eleição as meninas poderão ter os mesmos sonhos dos meninos, elas poderão sonhar em ser presidentes da República.

E continuou: O presidente Lula me confiou essa missão, me deu talvez a maior herança que ele pode dar a alguém, ele deu a missão de cuidar do povo que ele tanto ama, e vocês podem ter certeza que eu vou cuidar desse povo com toda responsabilidade. E nós vamos seguir em frente mudando o Brasil, afirmou.

Fonte: Site do PT-RJ

terça-feira, 13 de julho de 2010

Lula vai participar de primeiro ato de campanha com Dilma


De Maria Lima, do O Globo

Guardado como o grande trunfo da campanha da candidata petista Dilma Rousseff à presidência, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz na terça-feira sua primeira participação em um evento de rua ao lado da aliada.

Será durante a inauguração do comitê central da candidata, no centro de Brasília. O presidente do PT, José Eduardo Dutra, diz que o evento vai ser grandioso, com grande participação popular.

Lula só chegará depois das 19 horas, quando oficialmente encerra o expediente como presidente. Mas deverá ser a grande atração, junto com Dilma.

Ele vai discursar pela primeira vez pedindo votos oficialmente para a candidata petista. O candidato a vice Michel Temer também participa do ato.

- De manhã Dilma vai receber o apoio formal da Contag e dos trabalhadores rurais. A noite ela participa do comício de inauguração do comitê - disse Dutra.

Já os comícios nas outras grandes cidades, com participação de Lula, serão intensificados somente na reta final da campanha, em setembro.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Manual sobre propaganda eleitoral

Manual sobre propaganda eleitoral

elaborado pelo PT – Eleições 2010



O site Página 13 disponibiliza a versão definitiva o manual publicado pelo PT Nacional sobre Propaganda Eleitoral para as eleições de 2010 elaborado por Stella Bruno Santo com a colaboração de Gisa Guimarães.

Descarregue aqui:

Manual de propaganda eleitoral PT - Eleições 2010 (380,6 KiB, 14 hits)

terça-feira, 6 de julho de 2010

Começou


Fala Galera,

Hoje se inicia um período muito importante para a nação Brasileira, não é só com a Copa do Mundo que devemos nos Preocupar, você deve estar me perguntando o porque que esse período é importante, é primordial a participação de todos na campanha eleitoral.

Será a primeira vez desde 1989 que não teremos Lula como nosso candidato a presidente, mas não é por isso que não iremos ir para as ruas pedir votos a grandiosa mulher que é Dilma e não será com menos intusiasmo que estaremos fazendo campanha e é claro elegermos a primeira Presidente Mulher deste país.

Também elegermos Lindberg Farias Senador da República, foi cara pintada e mudou os rumos da juventude deste país, se elegeu por dois mandatos deputado federal, e teve a coragem de enfrentar os coroneis da Baixada Fluminense para Mudar os Rumos de uma região que estava acostumada com o descaso, foi eleito para dois mandatos de Prefeito da Cidade de Nova Iguaçu, a principal cidade da região, Transformando a região em uma grande cidade.


Confiar no Taffarel é mostrar que a política tem um novo valor, valor de comunitário e não de privado, não os valores que as antigas raposas aindam pregam. Mas é excencial mostramos que um homem que começou a se formar na Igreja Católica, mas especificamente dentro da Pastoral da Juventude, foi ser militante do Movimento Estudantil, propondo varias vezes o Passe Livre, quando se lança candidato e é eleito Vereador do recém-nascido município de Mesquita.

Como vereador é o parlamentar que mais produziu leis no município, com destaque para a Lei do Passe Livre, a Lei do Transporte Alternativo, a Lei de Eleição Direta para Diretores das Escolas Municipais. Sempre apoiei várias formas de expressão e organização da juventude como o movimento hip hop, rádio comunitária, círculos culturais.

Ao se tornar o vereador mais jovem a presidir uma Câmara na Baixada Fluminense, Taffarel tem conduzido um processo de democratização da instituição condizente com as bandeiras históricas do PT: foram empossados os primeiros funcionários da “Casa” por concurso público e foram retomadas a Seção Itinerante (seções realizadas nos bairros).

Defendendo:
I) a jornada de 40 horas semanais;
II) o controle social dos meios de comunicação;
III) a reforma agrária e o aumento dos índices de produtividade;
IV) equilíbrio dos investimentos do estado do Rio de Janeiro para a Baixada Fluminense e o interior;
V) ampliação de políticas públicas para a juventude com ênfase na educação, trabalho e cultura.

Por isso entre conosco nessa Luta.

Contato: taffarel.pt@gmail.com

segunda-feira, 5 de julho de 2010

TAFFAREL – 10 anos de luta e vitória


TAFFAREL – 10 anos de luta e vitórias!



Paz e bem!!!


A nossa proposta de TAFFAREL é federal é contribuir e fomentar no estado do Rio de Janeiro a luta guerreira e vitoriosa dos movimentos de bases sociais e populares novamente é resgatar de volta as suas reais origens de luta, mobilização e organização resgatando um pouco o histórico de combatividade no movimento popular na luta e reivindicação da população principalmente dos menos favorecidos os que estão à margem da sociedade excludente por uma vida digna e com cidadania plena.

É o TAFFAREL reivindicar, mobilizar e incentivar novamente as associações de moradores, os sindicatos, o movimento estudantil UNE e UBES, o MST na luta dos direitos sociais e humanos dos menos favorecidos do estado do Rio de Janeiro.

Essa é a bandeira que defendemos juntamente com o companheiro TAFFAREL, na conquista democrática, popular, socialista para população do estado do Rio de Janeiro.

Gostaríamos muito de um diálogo contigo companheiro ou companheira primeiro por e-mail, por telefone, orkut ou até mesmo aqui no blog do TAFFAREL e depois pessoalmente, para enriquecer esse debate interno dentro de nosso projeto político e partidário junto ao camarada TAFFAREL.


Um abraço!
Ronaldo Castro Cerqueira
Articulação de Esquerda