quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O que está em jogo?


Escrito por Wladimir Pomar

29-Set-2010

Dois atos públicos chamaram a atenção na última semana. Um, em São Paulo, reuniu personalidades de diferentes setores, em parte oriundas das lutas contra o regime militar, autodenominadas "democratas convictos", com o objetivo de "brecar a marcha contra o autoritarismo".

O outro, no Rio de Janeiro, reuniu militares da reserva, saudosos de uma "imprensa sem censura" sob o regime militar, e jornalistas e personalidades oriundas do conservadorismo anticomunista, também autodenominados "democratas convictos", com o objetivo de "brecar a marcha contra o autoritarismo".

Nesses atos, o presidente Lula foi acusado de investir "contra a liberdade de informação", "criticar a imprensa por divulgar irregularidades na Casa Civil" e incentivar "os inconformados com a democracia representativa" a se organizarem "para solapar o regime democrático". Em ambos, foi tido como "inaceitável que a militância partidária tenha convertido os órgãos da administração direta, empresas estatais e fundos de pensão em centros de produção de dossiês contra adversários políticos".

Lula foi acusado de não entender que seu cargo não permite que, "depois do expediente", possa "aviltar seus adversários políticos", abusar do poder político em "favor de uma candidatura", nem reescrever a História, desmerecendo o trabalho dos que "construíram as bases da estabilidade econômica e política, com o fim da inflação, a democratização do crédito, a expansão da telefonia e outras transformações que tantos benefícios trouxeram ao nosso povo".

Portanto, em São Paulo e no Rio, ouviu-se o mesmo refrão - "brecar a marcha para o autoritarismo", "defender a Constituição, as instituições e a legalidade". Nada muito diferente dos dias que antecederem ao golpe militar de 1964. De qualquer modo, vamos por partes, para não parecer que "desmerecemos" os argumentos apresentados e estamos trazendo à tona fantasmas do passado.

Que medidas concretas o governo, ou a presidência, adotou para investir contra a liberdade de informação e, portanto, contra a Constituição? Que se saiba, nenhuma, nem os reclamantes as apresentaram. Supõe-se, então, que eles consideram as críticas do presidente e de organizações sociais a alguns órgãos de imprensa como "atentados" à liberdade e à Constituição.

No entanto, a Constituição não proíbe críticas. Não proíbe, inclusive, que o cidadão que ocupa a presidência da República as faça. Nem considera que a imprensa, como um todo ou em particular, seja imune a críticas. Portanto, bem vistas as coisas, temos alguns órgãos de imprensa que se acham acima das leis e dos direitos dos outros.

Além disso, a Constituição é explícita ao considerar o direito de defesa como essencial à democracia. Portanto, por que alguns órgãos midiáticos têm o direito de divulgar supostas irregularidades na Casa Civil e o presidente não tem o direito de responder no mesmo tom? Por que algumas pessoas podem dizer que estão sendo produzidos "dossiês contra adversários políticos" e o presidente não pode dizer que tais dossiês são fantasmas, já que ninguém os viu nem foram apresentados?

Tomemos agora a acusação de que Lula e o PT estão "inconformados com a democracia representativa" e se organizam para "solapar o regime democrático". Como um presidente e um partido que podem vencer no primeiro turno da eleição presidencial podem estar "inconformados"? Como a mentira tem perna curta, a razão da acusação ficou evidente quando alguns daqueles "democratas convictos" expressaram seu inconformismo com a possibilidade de o PT e seus aliados elegerem três quintos do Congresso. Para eles, isto será o mesmo que formar uma legislatura de "Tiriricas", onde "conseguirão fazer mudanças constitucionais a seu bel-prazer".

Essa frase condensa todo o inconformismo com a "democracia representativa", que possibilita a vitória eleitoral da situação. Ela exprime a incontida vontade de criar uma situação extra-legal que impeça tal vitória. Quem, então, procura solapar o regime democrático? Foi com esse mesmo tipo de argumento que a UDN e "democratas convictos" arregimentaram os quartéis para implantarem a ditadura.

Do ponto de vista constitucional e eleitoral, não há qualquer dispositivo que proíba um presidente de trabalhar a favor de uma candidatura e de dizer o que pensa sobre a história de governos passados. Aliás, se há alguma crítica a ser feita ao presidente quanto à história do Brasil, ela diz respeito justamente ao fato de que sua tendência à conciliação o impediu de colocar em pratos limpos, desde seu primeiro mandato, a "herança maldita" deixada pelos governos Collor e FHC.

Seu desejo de superar aquela "herança" sem traumas agora o está obrigando a trazer à luz o verdadeiro significado da estabilidade econômica e política da era FHC: estabilidade com subordinação do país ao FMI; fim da inflação com compressão do crescimento, alastramento do desemprego e da miséria; democratização do crédito apenas entre as empresas monopolistas; expansão da telefonia através de uma privatização perniciosa; e outras transformações que, ao invés de trazerem benefícios ao povo, só trouxeram malefícios.

Na verdade, como muito bem reconhece Leonardo Boff, o que está ocorrendo não é "um enfrentamento de idéias" e o "uso legítimo da liberdade da imprensa". O que está havendo é um "abuso" de uma certa imprensa, diante da "previsão de uma derrota eleitoral". O que há é "uma guerra acirrada", dos donos do Estadão, Folha, O Globo e Veja, assim como dos saudosistas do regime militar e de alguns "democratas desavisados", contra Lula e Dilma, na qual "vale tudo: o factóide, a ocultação de fatos, a distorção e a mentira direta".

Essa guerra é, acima de tudo, "uma guerra contra os pobres". Seus promotores não admitem que os pobres pensem, falem e deixem de acreditar nos supostos donos da opinião pública. Boff tem razão em acentuar que estamos diante de "uma questão de classe".

Queriam que o governo Lula se fizesse inimigo do povo, não um indutor de mudanças que beneficiaram milhões. Até aceitariam o desenvolvimento, mas não com inclusão social e distribuição de renda, e menos ainda com canais de participação das classes populares nos assuntos do governo e da sociedade. Isto se tornou intolerável para uma parte considerável da burguesia e seu setor midiático. Por isso, querem a liberdade autoritária de não serem contraditados, nem criticados.

Assim, o que está em jogo vai muito além do que os supostos "democratas convictos" colocam. É pena que eles sequer enxerguem com quem estão andando.

Wladimir Pomar é escritor e analista político

Hipocrisia maquiavélica



Por Júlio Chiavenato do jornal Cidade

A história não começa ontem. Vamos lembrar o curto período de 1950 aos nossos dias. Nesse tempo nenhum presidente da República, democraticamente eleito, ousou dar um golpe. Mas aconteceram várias ten­tativas e por fim, a ditadura militar de 1964.

Domingo, a Folha (condenando Lula) e o Estadão (apoiando Serra), publicaram editoriais denunciando ameaças à liberda­de de imprensa e, por extensão, à demo­cracia. Os dois jornais sentem-se ameaça­dos com as reações de Lula, irritado pelas denúncias de corrupção no seu governo.

Que Lula é desbocado e seu governo tem vários escândalos não é segredo. Mas nunca a imprensa foi tão livre e falou o quanto quis como atualmente. Ele respon­de. Por que ter “medo” de um falastrão? Por que sua candidata pode vencer no pri­meiro turno?

É direito dos jornais apoiar os candidatos com os quais se identificam. O proble­ma é distorcer o noticiário, manipular fa­tos ou trabalhar com meias verdades. Isto sim, ameaça a imprensa, pois leva ao des­crédito.

Se é para ter medo, temo o Estadão e a Folha. Todos os golpes contra a democra­cia desde 1950, começaram com as cons­pirações no Estadão. Foi no Estadão que se gestou a ditadura militar, com editoriais “em defesa da democracia” e que culminaram por implantar a barbárie. Temo a Folha, que nos anos de chumbo da ditadura ajudou o DOI-COI e a Operação Bandeirantes, ao divulgar a repressão criminosa como se fos­se o combate heroico do bando do tortura­dor Fleury.

Lula não ameaça a democracia. A eco­nomia fortalecida garante o respeito à Constituição. São os jornais que têm tradi­ção golpista que ao final se revela suicida.

Desmascarando os e-mails falsos contra Dilma


Para facilitar a divulgação nesta última semana de campanha, foi feita uma compilação dos emails falsos que circulam nesta campanha sobre Dilma Rousseff e seus respectivos desmentidos. Cada link remete texto em questão.

A morte de Mário Kosel Filho: http://migre.me/1pfAb

A Ficha Falsa de Dilma Rousseff na ditadura http://migre.me/1pfCc

O porteiro que desistiu de trabalhar para receber o Bolsa-Família http://migre.me/1pfEJ

Marília Gabriela desmente email falso http://migre.me/1pfSW

Dilma não pode entrar nos Estados Unidos http://migre.me/1pfTX

Foto de Dilma ao lado de um fuzíl é uma montagem barata http://migre.me/1pfWn

Lula/Dilma sucatearam a classe média (B) em 8 anos: http://migre.me/1pfYg

Email de Dora Kramer sobre Arnaldo Jabor é montagem http://migre.me/1pfZH

Matéria sobre Dilma em jornais canadenses é falsa: http://migre.me/1pg1t

Declarações de Dilma sobre Jesus Cristo – mais um email falso: http://migre.me/1pg2F

Fraude nas urnas com chip chinês – falsidade que beira o ridículo: http://migre.me/1pg58

Vídeo de Hugo Chaves pedindo votos a Dilma é falso: http://migre.me/1pg6c

Matéria sobre amante lésbica de Dilma é invenção: http://migre.me/1pg7p

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Liberdade de expressão: um ato para a história



Ex-prefeita Luiza Erundina discursa durante evento no Sindicato do Jornalistas de SP

Escrito por Renato Rovai – Revista Fórum – Blog do Rovai

O Sindicato dos Jornalistas do Estado de São Paulo viveu um dos seus melhores dias nesta quinta-feira à noite.

Eram 18h15 quando este blogueiro chegou ao local e mais de cinquenta pessoas já se aglomeravam no auditório Wladimir Herzog, que tem capacidade para 100 pessoas sentadas.

O ato começaria às 19h, registre-se.

Entramos numa das salas da diretoria da entidade pra discutir os encaminhamentos do evento e quando saimos, umas 18h45, o auditório já está lotado.

O ato começou às 19h20. Éramos umas 300 pessoas no auditório e uma fila de mais de 100 tentando entrar.

Ao fim, os mais pessimistas falavam em 600 presentes. E os otimistas em mais de 1 mil. Este blogueiro arrisca dizer que de 700 a 800 pessoas estiveram no Sindicato dos Jornalistas nesta quinta à noite.

Havia gente no corredor, no saguão do prédio e na rua. Algo impressionante.

E gente de diversos lugares. Um número considerável de pessoas de outras cidades e até de outros estados.

Além da presença de muitos veículos da mídia independente e livre, o que surpreendeu foi a presença maciça de órgãos da mídia tradicional. Provavelmente esses veículos esperavam que algo fosse dar errado. Ou imaginavam que a gente repetiria o fiasco do ato que ajudaram a promover na tarde de ontem na Faculdade do Largo São Francisco. E que não juntou nem 100 pessoas.

De qualquer forma é importante que se registre aqui que a relação com a imprensa comercial foi absolutamente respeitosa. Nenhum jornalista teve qualquer dificuldade pra realizar o seu trabalho.

Posso assegurar, porque fiz essa mediação, que todos foram tratados de forma democrática e respeitosa.

Havia gente do Globo, do Estadão, da Folha, da Record, da Veja etc.

Da mesa do participaram representantes da CUT, CTB, CGTB, Nova Central Sindical, MST, Altercom, Barão de Itararé, Sindicato dos Jornalistas, PDT, PCdoB e PSB.

Pelo PSB falou a deputada federal Luiza Erundina. Ela encerrou o encontro e foi a mais aplaudida da noite.

Segue a carta lida pelo Altamiro Borges, em nome do Centro de Estudos Barão de Itararé. É importante que ela seja divulgada para todos os cantos possíveis.

Pela ampla liberdade de expressão no Brasil.


O ato “contra o golpismo midiático e em defesa da democracia”, proposto e organizado pelo Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, adquiriu uma dimensão inesperada.

Alguns veículos da chamada grande imprensa atacaram esta iniciativa de maneira caluniosa e agressiva. Afirmaram que o protesto é “chapa branca”, promovido pelos “partidos governistas” e por centrais sindicais e movimentos sociais “financiados pelo governo Lula”. De maneira torpe e desonesta, estamparam em suas manchetes que o ato é “contra a imprensa”.

Diante destas distorções, que mais uma vez mancham a história da imprensa brasileira, é preciso muita calma e serenidade. Não vamos fazer o jogo daqueles que querem tumultuar as eleições e deslegitimar o voto popular, que querem usar imagens da mídia na campanha de um determinado candidato. Esta eleição define o futuro do país e deveria ser pautada pelo debate dos grandes temas nacionais, pela busca de soluções para os graves problemas sociais. Este não é momento de baixarias e extremismos.

Para evitar manipulações, alguns esclarecimentos são necessários:

1. A proposta de fazer o ato no Sindicato dos Jornalistas de São Paulo teve uma razão simbólica. Neste auditório que homenageia o jornalista Vladimir Herzog, que lutou contra a censura e foi assassinado pela ditadura militar, estão muitos que sempre lutaram pela verdadeira liberdade de expressão, enquanto alguns veículos da “grande imprensa” clamaram pelo golpe, apoiaram a ditadura – que torturou, matou, perseguiu e censurou jornalistas e patriotas – e criaram impérios durante o regime militar. Os inimigos da democracia não estão no auditório Vladimir Herzog. Aqui cabe um elogio e um agradecimento à diretoria do sindicato, que procura manter este local como um espaço democrático, dos que lutam pela verdadeira liberdade de expressão no Brasil.

2. O ato, como já foi dito e repetido – mas, infelizmente, não foi registrado por certos veículos e colunistas –, foi proposto e organizado pelo Centro de Estudos Barão de Itararé, entidade criada em maio passado, que reúne na sua direção, ampla e plural, jornalistas, blogueiros, acadêmicos, veículos progressistas e movimentos sociais que lutam pela democratização da comunicação. Antes mesmo do presidente Lula, no seu legítimo direito, criticar a imprensa “partidarizada” nos comícios de Juiz de Fora e Campinas, o protesto contra o golpismo midiático já estava marcado. Afirmar o contrário, insinuando que o ato foi “orquestrado”, é puro engodo. Tentar partidarizar um protesto dos que discordam da cobertura da imprensa é tentar, isto sim, censurar e negar o direito à livre manifestação, o que fere a própria Constituição. É um gesto autoritário dos que gostam de criticar, mas não aceitam críticas – que se acham acima do Estado de Direito.

3. Esta visão autoritária, contrária aos próprios princípios liberais, fica explícita quando se tenta desqualificar a participação no ato das centrais sindicais e dos movimentos sociais, acusando-os de serem “ligados ao governo”. Ou será que alguns estão com saudades dos tempos da ditadura, quando os lutadores sociais eram perseguidos e proibidos de se manifestar? O movimento social brasileiro tem elevado sua consciência sobre o papel estratégico da mídia. Ele é vítima constante de ataques, que visam criminalizar e satanizar suas lutas. Greves, passeatas, ocupações de terra e outras formas democráticas de pressão são tratadas como “caso de polícia”, relembrando a Velha República. Nada mais justo que critiquem os setores golpistas e antipopulares da velha mídia. Ou será que alguns veículos e até candidatos, que repetem o surrado bordão da “república sindical”, querem o retorno da chamada “ditabranda”, com censura, mortos e desaparecidos? O movimento social sabe que a democracia é vital para o avanço de suas lutas e para conquista de seus direitos. Por isso, está aqui! Ele não se intimida mais diante do terrorismo midiático.

4. Por último, é um absurdo total afirmar que este ato é “contra a imprensa” e visa “silenciar” as denúncias de irregularidades nos governos. Só os ingênuos acreditam nestas mentiras. Muitos de nós somos jornalistas e sempre lutamos contra qualquer tipo de censura (do Estado ou dos donos da mídia), sempre defendemos uma imprensa livre (inclusive da truculência de certas redações). Quem defende golpes e ditaduras, até em tempos recentes, são alguns empresários retrógrados do setor. Quem demite, persegue e censura jornalistas são os mesmos que agora se dizem defensores da “liberdade de imprensa”. Somos contra qualquer tipo de corrupção, que onera os cidadãos, e exigimos apuração rigorosa e punição exemplar dos corruptos e dos corruptores. Mas não somos ingênuos para aceitar um falso moralismo, típico udenismo, que é unilateral no denuncismo, que trata os “amigos da mídia” como santos, que descontextualiza denúncias, que destrói reputações, que desrespeita a própria Constituição, ao insistir na “presunção da culpa”. Não é só o filho da ex-ministra Erenice Guerra que está sob suspeição; outros filhos e filhas, como provou a revista CartaCapital, também mereceriam uma apuração rigorosa e uma cobertura isenta da mídia.

5- Neste ato, não queremos apenas desmascarar o golpismo midiático, o jogo sujo e pesado de um setor da imprensa brasileira. Queremos também contribuir na luta em defesa da democracia. Esta passa, mais do que nunca, pela democratização dos meios de comunicação. Não dá mais para aceitar uma mídia altamente concentrada e perigosamente manipuladora. Ela coloca em risco a própria a democracia. Vários países, inclusive os EUA, adotam medidas para o setor. Não propomos um “controle da mídia”, termo que já foi estigmatizado pelos impérios midiáticos, mas sim que a sociedade possa participar democraticamente na construção de uma comunicação mais democrática e pluralista. Neste sentido, este ato propõe algumas ações concretas:

- Desencadear de imediato uma campanha de solidariedade à revista CartaCapital, que está sendo alvo de investida recente de intimidação. É preciso fortalecer os veículos alternativos no país, que sofrem de inúmeras dificuldades para expressar suas idéias, enquanto os monopólios midiáticos abocanham quase todo o recurso publicitário. Como forma de solidariedade, sugerimos que todos assinemos publicações comprometidas com a democracia e os movimentos sociais, como a Carta Capital, Revista Fórum, Caros Amigos, Retrato do Brasil, Jornal Brasil de Fato, Revista do Brasil, Hora do Povo entre outros; sugerimos também que os movimentos sociais divulguem em seus veículos campanhas massivas de assinaturas destas publicações impressas;

- Solicitar, através de pedidos individuais e coletivos, que a vice-procuradora regional eleitoral, Dra. Sandra Cureau, peça a abertura dos contratos e contas de publicidade de outras empresas de comunicação – Editora Abril, Grupo Folha, Estadão e Organizações Globo –, a exemplo do que fez recentemente com a revista CartaCapital. É urgente uma operação “ficha limpa” na mídia brasileira. Sempre tão preocupadas com o erário público, estas empresas monopolistas não farão qualquer objeção a um pedido da Dra. Sandra Cureau.

- Deflagrar uma campanha nacional em apoio à banda larga, que vise universalizar este direito e melhorar o PNBL recentemente apresentado pelo governo federal. A internet de alta velocidade é um instrumento poderoso de democratização da comunicação, de estimulo à maior diversidade e pluralidade informativas. Ela expressa a verdadeira luta pela “liberdade de expressão” nos dias atuais. Há forte resistência à banda larga para todos, por motivos políticos e econômicos óbvios. Só a pressão social, planejada e intensa, poderá garantir a universalização deste direito humano.

- Apoiar a proposta do jurista Fábio Konder Comparato, encampada pelas entidades do setor e as centrais sindicais, do ingresso de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) por omissão do parlamento na regulamentação dos artigos da Constituição que versam sobre comunicação. Esta é uma justa forma de pressão para exigir que preceitos constitucionais, como o que proíbe o monopólio no setor ou o que estimula a produção independente e regional, deixem de ser letra morta e sejam colocados em prática. Este é um dos caminhos para democratizar a comunicação.

- Redigir um documento, assinado por jornalistas, blogueiros e entidades da sociedade civil, que ajude a esclarecer o que está em jogo nas eleições brasileiras e que o papel da chamada grande imprensa tem jogado neste processo decisivo para o país. Ele deverá ser amplamente divulgado em nossos veículos e será encaminhado à imprensa internacional.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Plenária Táffarel–1399 e Inês Pandeló 13633

 

Convite Plenaria

Amigos e amigos,
Paz e bem,

Venho até aqui convidá-los para participar conosco:

No próximo sábado dia 25/09/10, teremos a última plenária de campanha do Taffarel é Federal Nº 1399 e da Inês Pandeló é Estadual Nº 13633 em Austin - Nova Iguaçu às 17h30.


Dilma - Presidente Nº 13 - http://www.dilma13.com.br
Lindberg Farias - Senador Nº 131- http://www.lindbergnarede.com.br
Taffarel - Deputado Federal Nº 1399 - http://www.taffarel1399.com.br
Inês Pandeló - Deputada Estadual Nº 13633 - http://www.inespandelo.com.br

Em anexo o convite com maiores detalhes!!!

Conto com a sua presença e confirmação!!!

Ronaldo
7807-0860
9719-6238

CARTA DOS BLOGUEIROS PROGRESSISTAS

"A liberdade da internet é ainda maior que a liberdade de imprensa". Ministro Ayres Britto, do Supremo Tribunal Federal (STF)

Em 20, 21 e 22 de agosto de 2010, mulheres e homens de várias partes do país se reuniram em São Paulo para materializar uma entidade, inicialmente abstrata, dita blogosfera, que vem ganhando importância no decorrer desta década devido à influência progressiva na comunicação e nos grandes debates públicos.
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A blogosfera é produto dos esforços de pessoas independentes das corporações de mídia, os blogueiros progressistas, designação que se refere àqueles que, além de seus ideais humanistas, ousaram produzir uma comunicação compartilhada, democrática e autônoma. Contudo, produzir um blog independente, no Brasil, ainda é um gesto de ativismo e cidadania que não conta com os meios adequados para exercer a atividade.
Em busca de soluções para as dificuldades que persistem para que a blogosfera progressista siga crescendo e ganhando influência em uma comunicação dominada por oligopólios poderosos, influentes e, muitas vezes, antidemocráticos, os blogueiros progressistas se unem para formular propostas de políticas públicas e pelo estabelecimento de um marco legal regulatório que contemple as transformações pelas quais a comunicação passa no Brasil e no mundo.
Com base nesse espírito que permeou o 1º Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas, os participantes deliberaram em favor dos seguintes pontos:
1. Apoiamos o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), de iniciativa do governo federal, como forma de inclusão digital de expressiva parcela do povo brasileiro alijada da internet no limiar da segunda década do século XXI. Esta exclusão é inaceitável e incompatível com os direitos fundamentais do homem à comunicação em um momento histórico em que os avanços tecnológicos na área já são acessíveis em diversos países.
Apesar do apoio ao PNBL, os blogueiros progressistas julgam que esta iniciativa positiva ainda precisa de aprimoramento. Da forma como está, o plano ainda oferece pouco para que a internet possa ser explorada em todas as suas potencialidades. Reivindicamos a universalização deste direito, que deve ser encarado com um bem público. A velocidade de conexão a ser oferecida à sociedade sem cobrança dos custos exorbitantes da iniciativa privada, por exemplo, precisa ser ampliada.
2. Defendemos a regulamentação dos Artigos 220, 221 e 223 da Constituição Federal, que legislam sobre a comunicação no Brasil. Entre outras coisas, eles proíbem a concentração abusiva dos meios de comunicação, estimulam a produção independente e regional e dispõem sobre os sistemas público, estatal e privado. Por omissão do Poder Legislativo e sob sugestão do eminente professor Fabio Konder Comparato, os blogueiros progressistas decidem apoiar o ingresso na Justiça brasileira de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN) com vistas à regulamentação dos preceitos constitucionais citados.
3. Combatemos iniciativas que visam limitar o uso da internet, como o projeto de lei proposto pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), o "AI-5 digital", que impõe restrições policialescas à liberdade de expressão. Defendemos o princípio da neutralidade na rede, contra a proposta do chamado "pedágio na rede", que daria aos grandes grupos de mídia o poder de veicular seus conteúdos na internet com vantagens tecnológicas, como capacidade e velocidade de conexão, em detrimento do que é produzido por cidadãos comuns e pequenas empresas de comunicação.
4. Reivindicamos a elaboração de políticas públicas que incentivem a blogosfera e estimulem a diversidade informativa e a democratização da comunicação. Os recursos governamentais não devem servir para reforçar a concentração midiática no país.
5. Cobramos do Executivo e do Legislativo que garantam a implantação das deliberações da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em especial a da criação do imprescindível Conselho Nacional de Comunicação.
6. Deliberamos pela instituição do encontro anual dos blogueiros progressistas, como um fórum plural, suprapartidário e amplo. Ele deve ocorrer, sempre que possível, em diferentes capitais para que um número maior de unidades da Federação tenha contato com esse evento e com o universo da blogosfera.
7. Lutaremos para instituir núcleos de apoio jurídico aos blogueiros progressistas, no âmbito das tentativas de censura que vêm sofrendo, sobretudo por parte de setores políticos conservadores e de grandes meios de comunicação de massas.
São Paulo, 22 de agosto de 2010.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Espanto e pavor. Em Marte

Estão na ribalta um candidato a Mussolini, ou a Hitler, ou a ambos, e uma assassina de criancinhas. Ou seja, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Palavras de Fernando Henrique Cardoso, Cesar Maia e Mônica Serra

Por Mino Carta

Dilma e o PT vão mexicanizar o Brasil? CartaCapital prevê, pelo contrário, um avanço democrático

Estão na ribalta um candidato a Mussolini, ou a Hitler, ou a ambos, e uma assassina de criancinhas. Ou seja, Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff. Palavras de Fernando Henrique Cardoso, Rodrigo Maia e Mônica Serra. Um alienígena que baixasse à Terra ficaria entre o espanto e o pavor. Quanto a nós, brasileiros, não é o caso de maiores preocupações.

No caso de Lula, cujo estilo mussoliniano o príncipe dos sociólogos aponta, vale admitir que outra citação possível seria a de Luís XIV, personificava o poder todo. “O Estado sou eu”, dizia o monarca por direito divino. Pois segundo FHC, o presidente afirma, nas entrelinhas da sua atuação, “eu sou tudo e quero o poder total”. E isto “não pode”, proclama o ex, com aquela riqueza vocabular que o caracteriza.

Rodrigo Maia percebe outra semelhança, com Hitler, o qual pretendia “extirpar” a raça judia assim como Lula pretende “extirpar” a gente do DEM. Quanto a Dilma Rousseff, a própria mulher do candidato tucano à Presidência, Mônica, enxerga nela, favorável ao aborto, uma matadora de criancinhas. O que talvez soe estranho a ouvidos qualificados para um debate sério sobre a questão, mas casa à perfeição com vetustas ideias pelas quais mastigar bebês era praxe entre comunistas.

A mídia nativa desfralda estas patéticas definições da lavra dos cabos eleitorais de seu candidato enquanto tenta transformar o Caso Erenice em escândalo de imensas proporções. O enredo suscitado pela quebra de certos sigilos passa para o segundo plano, mas ninguém se surpreenda se for ressuscitada a versão da “guerrilheira terrorista Dilma”, capaz de violências inauditas de arma na mão. A revista Veja está aí para estas coisas, enquanto a Folha de S.Paulo reedita na tevê um velho anúncio disposto a evocar Hitler para concluir, à moda fernandista, que algumas verdades constroem uma mentira.

Permito-me anotar que a reportagem de Veja sobre as traquinagens do filho de Erenice Guerra conta uma história, lamentável, de nepotismo e clientelismo, problema gravíssimo da política brasileira em todos os tempos. Aspecto comum, e condenabilíssimo, dos comportamentos de um poder sempre inclinado a instalar cabides de emprego e traficar influências. Certo é, contudo, que a nau capitânia da frota da Editora Abril não consegue provar a ligação entre os fatos denunciados e a campanha de Dilma Rousseff.

Sempre falta algo para fechar o círculo. A despeito, até, de José Dirceu, com sua mania de protagonismo. É dele uma observação cometida por ocasião de uma palestra para petroleiros baianos. Disse ele que o PT depois da vitória de Dilma no primeiro turno vai ficar muito mais forte, hegemônico mesmo. Nada tão estimulante, digamos, para Dora Kramer, em nova apresentação do seu penteado.

Regala-se a colunista, a ponto de anunciar que Lula “quer eliminar da política a possibilidade da oposição”. Ela atende a demandas e convicções da minoria branca, à espera da mexicanização do Brasil, via transformação do PT em PRI, sem contar as soturnas intenções de manietar de vez a nossa indomável imprensa. CartaCapital, como de hábito supõe outros desfechos de um pleito disputado pela atual oposição de forma nunca dantes praticada, em termos de hipocrisias, falsidades e baixezas.

Somos otimistas. Acreditamos que a gestão Lula e Dilma precipitará finalmente o surgimento de uma oposição não golpista, ao contrário da atual, golpistas até a medula, a mesma que, com iguais propósitos, foi situação. Das cinzas do desastre tucano nascerá, esta a aposta, um avanço democrático decisivo. Lula, com seus dois mandatos, é o elemento fatal do enredo, acima e além de alguns méritos do seu governo. O Brasil precisa superar, agora, e superará, uma quadra que ainda o viu tolhido pela presença do partido do golpe, entendido como garantia do privilégio e sustentado pela mídia, seu braço direito e porta-voz.

CartaCapital percebe os sinais, nem tão tímidos, da mudança em andamento. Concordamos com José Dirceu quando defende a liberdade de imprensa. Mas a questão é outra: esta mídia é visceralmente antidemocrática, embora nem por isso deva ser coibida. Está a ser punida, aliás, e de outra maneira: prova-se, já há algum tempo, que não alcança o público na sua maioria. Tal é a nossa convicção, a mudança se dará naturalmente. E por este trilho, a mídia nativa vai perder o emprego.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Ampliar a esquerda socialista no Congresso Nacional

Taffarel Deputado Federal

taffa03O dia 03 de outubro está chegando, quando o voto de cada um vai garantir que o Brasil tenha pela primeira vez uma mulher como presidente da República. É quando também o estado do Rio terá novamente um representante de esquerda no senado federal, o companheiro Lindberg Farias.

E é nesse dia também que ampliaremos a presença do PT no Congresso Nacional elegendo uma grande bancada de deputados federais e assim dando melhores condições de governabilidade a presidenta Dilma.

A campanha do camarada Taffarel cresceu muito nesses últimos meses. Em Mesquita aparecemos com mais de 20% de intenção de voto e temos comitês em todos os municípios da Baixada Fluminense. Temos tudo para eleger o primeiro deputado federal do PT e da Baixada.

A campanha também cresceu muito fora da Baixada Fluminense, condição fundamental para a eleição de Taffarel em outubro. Isso também consolida a candidatura como expressão da população de todo o estado do Rio de Janeiro.

Hoje temos apoios militantes em Itaperuna, Bom Jardim, Macaé, Rio das Ostras, Cabo Frio, Arraial do Cabo, Quissamã, Maricá, Niterói, São Gonçalo, Barra Mansa, Miguel Pereira, Valença, Vassouras, Volta Redonda, Resende, Angra dos Reis. Na capital a campanha possui significativa presença na Zona Oeste e na Zona Sul. Junto a setores da sociedade a campanha está presente entre os petroleiros, juventude, comunidade LGBT, pescadores, fórum em defesa da democratização da comunicação, movimento de combate ao racismo.

Esse avanço da candidatura do Taffarel tem como pano de fundo o desejo de parcela do povo fluminense de ter em Brasília um representante crítico e combativo, que pense o nosso estado e as suas regiões, mas que também pense o Brasil. Em nosso país, 20 mil controlam 46% da riqueza; 1% controla 44% das terras!

Para aqueles que entendem como indispensável a existência de uma esquerda socialista, que defenda reformas estruturais, que compreenda o papel estratégico da luta social e do próprio Partido, o voto em Taffarel é imprescindível.

A candidatura Taffarel expressa o desejo por um parlamentar que lute pela ampliação de direitos e políticas públicas para a juventude; que defenda a redução da jornada de trabalho sem redução de salário; que brigue pela reforma agrária e pela superação das discriminações das mulheres, negros e homossexuais; um deputado que atue pela democratização da comunicação nesse país. Em fim o desejo por um companheiro que seja aguerrido na defesa dos interesses da maioria da população da Baixada Fluminense, do interior do estado e da população mais carente da capital.

Essas bandeiras e o aumento dos apoios a candidatura do Taffarel à deputado federal indicam que teremos uma agradável surpresa no dia 03 de outubro com a eleição do companheiro.

Até a vitória!

Olavo Carneiro - Membro da Executiva Estadual do PT-RJ

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

VÍDEO FALA GREGOLIN APOIO A TAFFAREL0

PESQUISA IBOPE DIVULGADA ENTRE 16/08 E 03/09/2010

PESQUISA IBOPE DIVULGADA ENTRE 16/08 E 03/09/2010 Clique em mim!
PARA PRESIDENTE DA REPUBLICA EM TODOS OS ESTADOS.
ESTADOS DILMA SERRA MARINA B/N/I/O ELEITORES DATA
ACRE 26% 27% 16% 31% 470.975 03/09/10
BAHIA 66% 19% 4% 11% 9.550.898 03/09/10
CEARÁ 73% 14% 6% 7% 5.881.584 03/09/10
D.FEDERAL 44% 22% 16% 18% 1.836.280 03/09/10
MATO GROSSO 52% 30% 6% 12% 2.095.825 03/09/10
MATO GROSSO-SUL 50% 36% 6% 8% 1.702.511 03/09/10
MINAS GERAIS 51% 25% 7% 17% 14.522.090 03/09/10
PERNANBUCO 73% 16% 4% 7% 6.259.850 03/09/10
R.G.SUL 44% 37% 6% 13% 8.112.236 03/09/10
R.JANEIRO 56% 20% 10% 14% 11.589.763 03/09/10
AMAPÁ 38% 31% 13% 18% 420.799 01/09/10
PARAÍBA 53% 14% 3% 30% 2.740.079 01/09/10
R.G.NORTE 61% 22% 7% 10% 2.246.691 01/09/10
RONDÔNIA 50% 36% 7% 7% 1.079.327 01/09/10
AMAZONAS 73% 13% 7% 8% 2.030.549 31/08/10
RORAIMA 51% 32% 8% 9% 271.890 31/08/10
SERGIPE 55% 24% 5% 16% 1.425.973 30/08/10
MARANHÃO 73% 13% 6% 8% 4.324.696 28/08/10
PARÁ 52% 31% 9% 8% 4.768.457 27/08/10
S.PAULO 47% 35% 11% 7% 30.301.398 27/08/10
E.SANTO 51% 26% 10% 13% 2.523.185 26/08/10
PARANÁ 43% 40% 7% 10% 7.601.553 26/08/10
S.CATARINA 40% 38% 8% 14% 4.538.981 26/08/10
TOCANTINS 62% 19% 5% 14% 948.920 26/08/10
ALAGOAS 61% 24% 3% 12% 2.034.326 24/08/10
GOIÁS 43% 32% 8% 17% 4.061.371 16/08/10
PIAUÍ 59% 18% 5% 18% 2.263.834 16/08/10
TOTAL 54% 27% 8% 11% 135.604.041
PESQUISA IBOPE DIVULGADA ENTRE 16/08 E 03/09/2010
PARA GOVERNADORES DOS ESTADOS.
ESTADOS 1º LUGAR % P 2º LUGAR % P DATA
BAHIA WAGNER 49% PT P.SOUTO 18% DEM 03/09/10
CEARÁ CID 61% PSB LUCIO.A 17% PR 03/09/10
D.FEDERAL AGNELO 40% PT RORIZ 32% PSC 03/09/10
MATO GROSSO BARBOSA 41% PMDB MAURO 18% PSB 03/09/10
MATO GROSSO-SUL PUCCINELLI 52% PMDB ZECA 36% PT 03/09/10
MINAS GERAIS HELIO 36% PMDB ANASTACIA 35% PSDB 03/09/10
PERNANBUCO CAMPOS 73% PSB JARBAS 17% PSDB 03/09/10
R.G.SUL TARSO 41% PT FOGAÇA 23% PSDB 03/09/10
R.JANEIRO CABRAL 58% PMDB GABEIRA 15% PV 03/09/10
AMAPÁ LUCAS 28% PTB JORGE 20% PSDB 01/09/10
E.SANTO RENATO 60% PSB LUIZ PAULO 13% PSDB 01/09/10
R.G.NORTE ROSALBA 45% DEM IBERÊ 25% PSB 01/09/10
RONDÔNIA CAHULLA 24% PPS CONFÚCIO 22% PMDB 01/09/10
ACRE T.VIANA 58% PT BOCALOM 25% PSDB 31/08/10
AMAZONAS OMAR 54% PMN ALFREDO 38% PT 31/08/10
RORAIMA ANCHIETA 46% PSDB NEUDO 38% PP 31/08/10
MARANHÃO ROSEANA 47% PMDB J.LAGO 25% PDT 27/08/10
PARÁ JATENE 43% PSDB A.JULIA 33% PT 27/08/10
PARAÍBA MARANHÃO 53% PMDB COUTINHO 31% PSB 27/08/10
S.CATARINA A.AMIN 31% PP COLOMBO 27% DEM 27/08/10
S.PAULO ALCKMIN 47% PSDB MERCADANTE 23% PT 27/08/10
SERGIPE DEDA 48% PT J.ALVES 32% DEM 27/08/10
PARANÁ RICHA 47% PSDB OSMAR 34% PDT 26/08/10
TOCANTINS GAGUIM 43% PMDB SIQUEIRA 37% PMDB 26/08/10
ALAGOAS R. LESSA 29% PDT COLLOR 28% PTB 24/08/10
GOIÁS MARCONI 45% PSDB IRIS 34% PMDB 16/08/10
PIAUÍ WILSOM 24% PSB MENDES 22% PSDB 16/08/10