sábado, 21 de novembro de 2009
Taffarel Apoia nos municípios:
Belford Roxo-
Chapa Municipal
Partido, Democracia e Coletivo nº 690
Queimados-
Presidente Municipal - Ribamar Dadinho nº 500
Chapa Municipal - Ética, Socialismo e Participação nº 600
Mesquita
Chapa Municipal - Alternativa AE ligada em Mesquita nº 620
Nova Iguaçu
Presidente Municipal - Rodinei Costa nº 525
Chapa Municipal - Militancia de Esquerda nº 625
Macaé
Presidente Municipal - André "au au" Barbosa nº 520
Chapa Municipal- To vendo uma esperança nº 622
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
NO PARÁ E NA BAHIA DILMA TERÁ DOIS PALANQUES
" A Bahia não será o único estado em que o PMDB e o PT terão palanques separados para apoiar a candidatura a presidente da Ministra Dilma Rousseff. As direções dos partidos acertaram que o mesmo acontecerá no Pará. A governadora Ana Júlia (PT) é candidata a reeleição, mas não consegue se acertar com o deputado Jader Barbalho (PMDB). Ele pode ser candidato ao governo. Ainda será feito um esforço pela alianças. "(Nota publicada hoje na Coluna Panorama Político, do Jornal O Globo, pág. 2)
Comentário
Parece que o que vale para o PMDB em estados governados pelo PT, como a Bahia, do governador Jacques Vagner, e o Para, da governadora Ana Júlia, não vale para os petistas. Neles, o PMDB obteve significativa presença nas respectivas gestões estaduais, bastante superiores as que o PT do Rio detém no governo Sérgio Cabral, mas abre mão delas para a construção de um projeto próprio, visando ampliar sua influência sobre um possível governo federal, presidido pela ministra Dilma Rousseff.
Ainda no jornal O Globo de hoje, na mesma coluna, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), forte candidato a vice presidente em aliança com o PT, declara porquê o seu partido vai apoiar a candidatura de Dilma Rousseff. " O PMDB tinha dois ministérios no governo Fernando Henrique. Não dava para sair para lançar candidato", lembra Temer ...."Veja bem, tínhamos dois ministérios, agora no governo Lula, temos sete, contando com Henrique Meirelles, presidente do Banco Central"
Logo, qual a justificativa para forçar o PT a apoiar a reeleição do governador Sérgio Cabral no Estado do Rio, quando tem em Lindberg Farias, prefeito reeleito de Nova Iguaçu (o segundo maior município da região metropolitana do estado) um candidato competitivo que pode influir de forma positiva no desempenho das bancadas estadual e federal do partido?
Fica a dúvida, se tal movimentação de apoio à Cabral - que, segundo fontes, está promovendo "caça as bruxas" aos petistas no governo favoráveis a candidatura própria- serve mais a preservação de espaços ocupados na máquina administrativa estadual e da capital, com vistas as eleições de 2010, uma tática eleitoral que reduz os palanques de Dilma Rousseff no estado, do que a defesa de uma certa leitura da política nacional do partido?
É fato que entrar num governo é fácil, o difícil é sair, haja vista a experiência do PT no governo Garotinho, do qual parcela do partido saiu pela "porta dos fundos". Diante dos fatos assinalados nesse comentário, o PMDB da Bahia e do Pará têm muito a ensinar a parcela de petistas fluminenses
O curioso é que salvo uma exceção ou outra, os protagonistas nas duas experiências são os mesmos, agrupados em torno da candidatura do deputado federal Luiz Sérgio à presidente estadual do PT, a qual o Palácio do Planalto já entrou em campo para tentar salvar, através de declaração de apoio do chefe de Gabinete do Presidente da República, Gilberto Carvalho. Esta, pelo menos, é a face visível desta "Operação Salvamento". Informações que chegam é que as hostes governistas estão com "os nervos a flor da pele". Sobrou altercação até para o petista Marcelo Sereno, presidente da Refinaria de Manguinhos, atacado pelo governador em reportagem da edição da semana passada na revista Isto É. Logo ele, até onde se tem notícia, um defensor do apoio à Cabral. O governador precisa ser melhor informado...
Mais curioso, ainda, é que enquanto a governadora Ana Júlia, militante da DS e do campo Mensagem ao Partido, parece desdenhar do apoio do PMDB e da relação que isso guarda com a leitura que se faz da política nacional do partido, uma parte dos seus congêneres do Rio, liderados pela mesma DS e pelo deputado federal, Jorge Bittar, cerram fileiras em torno da candidatura de Luis Sérgio e do apoio a reeleição de Sérgio Cabral, enquanto uma outra parte, que lançou o vereador de Niterói, Waldeck Carneiro a presidente estadual do PT, pelo menos nos debates do PED, dividida em relação ao apoio à Cabral e a candidatura própria, finge que esse debate não está ocorrendo no partido.
Talvez por isso, o candidato a presidente nacional do PT da Mensagem, José Eduardo Cardoso, em debate no Rio, optou por fugir do assunto - semelhante postura assumiu José Eduardo Dutra, candidato da CNB, mesma corrente de Luiz Sérgio -, enquanto as demais candidaturas, Iriny Lopes (Esquerda Socialista), Geraldo Magela (Movimento PT), Serge Goulart (Esquerda Marxista) e Markus Sokol (O Trabalho), preconizaram uma clara posição em defesa da candidatura própria.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
EXTRA! EXTRA! PÁGINA 13 DE NOVEMBRO
Versão eletrônica do Página 13 de novembro já está disponível
Já está disponível para donwload a versão eletrônica do Página 13 de Novembro. Com destaque para o PED, a eleição de Dilma e Iriny, matérias sobre alianças, o desgoverno de Yeda Crusius no RS, as eleições de 2010 em SP, Conferência de Pesca e Aqüicultura e muito mais.
Descarregue aqui o arquivo em PDF:
Página13 Eletronico NOV 09.pdf (1,4 MiB, 8 acessos)
terça-feira, 3 de novembro de 2009
LINDBERG GANHA MAIS UM LANCE DA DISPUTA
A candidatura do prefeito Lindberg Farias ao governo do Estado do Rio de Janeiro obteve uma vitória significativa na reunião ocorrida esta noite do Diretório Estadual do PT-RJ. Ele, junto com a ministra Dilma Rousseff, serão as estrelas das 40 inserções de propaganda partidária que serão exibidas neste mês de novembro. O prefeito terá direito a 30 aparições e a ministra 10.
Após consolidar maioria em favor da candidatura própria na executiva estadual do partido que já aprovara a proposta de inserção de propaganda partidaria defendida por Lindberg, restou aos petistas defensores do apoio a candidatura a reeleição do governador Sérgio Cabral, impetrarem recurso ao diretório estadual do partido com o intuito de rever aquela decisão, mas foram novamente derrotados por uma margem de 3 votos de diferença, 29 a 26 e uma abstenção.
Nos bastidores comentava-se que o próprio governador Sérgio Cabral telefonou para petistas com cargo no governo, o que tornou o processo de deliberação do PT ainda mais dramático e apertado, mas, pelo resultado da votação, o seu esforço foi em vão.
Segundo Lindberg, esta decisão coloca a sua candidatura num patamar superior, para ele, "a exposição que terei nestas 30 inserções - que serão produzidas por um famoso marqueteiro que ele preferiu não declinar o nome - serão decisivas para alavancar a minha caminhada rumo ao governo do estado"
PRÓXIMA RODADA DE DEBATES PRESIDENCIAIS
No dia 05/11 os Candidatos a Presidente Nacional estarão em Salvador para debate
30/10/2009
O próximo debate entre Candidatos a Presidente Nacional acontecerá dia 05/11 em Salvador.
O evento será realizado às 19h na FAVIC - Faculdade Visconde de Cairú - Rua Salete, 50.
Confira abaixo os debates marcados para a próxima semana:
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
IMPRENSA E DEMOCRACIA LIBERAL
Emir Sader
A ideologia liberal – dominante nestes tempos – costuma caracterizar se um país é democrático, pelo seu regime político, fazendo suas perguntas clássicas: se há pluralismo partidário, separação de poderes no Estado, eleições periódicas e imprensa livre. Não contempla a natureza social do país, se há universalização de direitos básicos, se se trata de uma democracia social ou apenas do sistema político.
Um dos problemas dessa visão redutiva que marca o liberalismo, seccionando a esfera político-institucional do resto da formação social, é que vai buscar a resposta no lugar errado. Saber se um país é democrático é saber se sua sociedade é democrática. O sistema político é uma parte dela e deveria estar em função não de si mesmo, mas de criar uma sociedade democrática.
Mas o pior desses critérios é tentar fazer passar que imprensa privada é critério de democracia. Imprensa privada (isto é, fundada na propriedade privada, na empresa privada) como sinônimo de imprensa livre é uma contradição nos termos. Imprensa centrada na empresa privada significa a subordinação do jornalismo a critérios de empresa – lucro, custo-benefício, etc. . etc., a ser financiado por um dos agentes sociais mais importantes – as grandes empresas. O que faz com que a chamada imprensa “livre” seja, ao contrário, uma imprensa caudatária dos setores mais ricos da sociedade, presa a seus interesses, de rabo preso com as elites dominantes.
A chamada imprensa “livre” representa os interesses do mercado, dos setores que anunciam nos veículos produzidos por essas empresas, que são mercadorias, que transformam as noticias e as colunas que publicam em mercadorias, que são compradas e vendidas, como toda mercadoria.
Antes de serem vendidos aos leitores, os jornais – assim como os outros veículos – são primeiro vendidos às agencias de publicidade, que são os instrumentos fundamentais de financiamento da imprensa “livre”. “Um anúncio de uma página em Les Echos (publicação econômica francesa), com tarifa normal, rende mais do que a totalidade de suas vendas nas bancas” – diz Serge Halimi, em artigo no Le Monde Diplomatique de outubro.
São então “livres” de quê? Do controle social, da transparência do seu financiamento, da construção democrática da opinião pública. Prisioneiros do mercado, dos anúncios, das agências de publicidade, das grandes empresas privadas, do dinheiro.
Uma imprensa livre, democrática, transparente, não pode ser uma imprensa privada, isto é, mercantil. Tem que ser uma imprensa pública, de propriedade social e não privada (e familiar, como é o caso das empresas jornalísticas brasileiras).
A Conferência Nacional de Comunicacáo, a ser realizada em novembro, é um momento único para redefinir as leis brasileiras, promovendo a construçãao e o fortalecimento de uma imprensa realmente livre, democrática, transparente, pública.
domingo, 1 de novembro de 2009
PT DO PARANÁ CONSTRÓI ALIANÇAS E PODE TER CANDIDATURA PRÓPRIA
Nota da Executiva: O PT e a conjuntura eleitoral do Paraná
"Afirmamos, entretanto, ao conjunto do Partido e à sociedade paranaense que em momento algum o PT, para o alcance de nossos objetivos, ficará refém, aqui no Paraná do posicionamento dos partidos que compõem nossa base aliada no plano nacional."
O quadro eleitoral no Paraná se apresenta com alternativas de cenários que colocam os partidos com a necessidade de permanentemente revisitarem suas estratégias e seus posicionamentos.
Neste momento temos quatro conjuntos de forças políticas se movimentando para a disputa eleitoral do próximo ano:
1) o PMDB, na pessoa do vice governador Orlando Pessutti de um lado, que se apresenta para a disputa ao governo do Estado com o objetivo de defender a continuidade do atual governo e com o atual governador Roberto Requião de outro que indica sua candidatura ao Senado Federal;
2) o PSDB, reunindo os campos mais a direita em nosso espectro político, responsável por organizar e coordenar o palanque eleitoral do candidato do PSDB a presidência da República, a ser representado por José Serra ou Aécio Neves;
3) o PDT, representado pelo senador Osmar Dias como candidato ao governo do Estado e que busca diálogo com amplos setores da economia paranaense, seja da indústria, comércio, grandes cooperativas e setores sociais mais organizados; e
4) o Partido dos Trabalhadores que trabalha no sentido da construção de um palanque forte para a campanha da ministra Dilma Rousseff no Paraná com o objetivo de garantir a continuidade das conquistas do governo Lula e que para isso implementa um forte movimento pela construção de uma ampla aliança entre os partidos da base aliada do Governo Federal ou, se isso não for possível, uma candidatura própria ao governo do Estado que marchará junto com a nossa candidatura ao Senado, na defesa da continuidade do nosso governo no plano nacional.
Diante deste quadro o Partido dos Trabalhadores do Paraná reafirma o seu compromisso em intervir politicamente para fortalecer o projeto de desenvolvimento do Brasil que está sendo conduzido pelo presidente Lula. Projeto que está mudando a vida do povo brasileiro. Projeto que reafirma o papel do Estado na condução do processo de desenvolvimento econômico e social de nosso país. Projeto que terá continuidade com a ministra Dilma Roussef presidenta do povo brasileiro.
Reafirmamos, também, nossos esforços para construirmos aqui no Paraná uma aliança com os partidos da base política do governo do presidente Lula, buscando dar sustentação a sucessão nacional e, ao mesmo tempo, fortalecer um projeto alinhado de desenvolvimento sustentável e inclusivo no Estado do Paraná.
Afirmamos, entretanto, ao conjunto do Partido e à sociedade paranaense que em momento algum o PT, para o alcance de nossos objetivos, ficará refém, aqui no Paraná do posicionamento dos partidos que compõem nossa base aliada no plano nacional. Construiremos aqui todas as condições políticas para sustentar o projeto nacional e intervir no quadro eleitoral paranaense, evidenciando o papel protagonizado pelo PT na construção e defesa das políticas públicas que estão mudando o Brasil, seja isso dentro da ampla aliança que defendemos ou não.
Reafirmamos, também, nosso posicionamento contrário a chamada CPI do MST, entendendo-a como movimento político-eleitoral na tentativa de criminalização dos movimentos sociais e de desgaste do governo federal.
Externamos, por fim, nosso apoio e solidariedade ao deputado estadual professor Lemos em razão dos ataques sofridos por parte da liderança do governo na Assembleia Legislativa na discussão sobre o Orçamento do Estado reafirmando nossa posição em defesa dos 25% dos recursos para educação, bem como em razão da postura preconceituosa e desrespeitosa adotada esta semana pelo Governador Requião em relação ao deputado e ao direito de liberdade de orientação sexual de todos.
Curitiba, 30 de outubro de 2009
Direção Executiva do PT-PR
Comentário do Blog
A passagem destacada na epígrafe da nota pelo Editor deste Blog, denota um diferencial de qualidade em relação ao debate que se trava em torno da tática eleitoral no PT do Estado do Rio, sem perder de vista o objetivo central de eleger a ministra Dilma Rousseff à Presidência da República.
O petismo paranaense afirma com todas as letras "que o partido não ficará refém dos posicionamentos do partidos da base aliada", ao contrário da forma que atuam as lideranças petistas fluminenses que defendem que o partido apóie a reeleição do governador Sérgio Cabral, agrupadas em torno da candidatura do deputado federal Luiz Sérgio à Presidência Estadual do PT.
Esta é uma lição a ser seguida: para defender uma posição de alianças e apoio ao candidato de outro partido, ou lançar candidatura própria com política de alianças, preservando a centralidade da questão nacional, que são táticas diferentes, mas vinculadas a mesma estratégia, deve-se, acima de tudo, atuar com altivez dirigente e capacidade de formulação política-programática, tendo como pano de fundo a observância do interesse partidário.